Santo André convoca audiência pública para Plano de Mobilidade Urbana

Já em fase final de conclusão, o Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) de Santo André passará pela última audiência pública no dia 17 de agosto de 2022, das 18h às 21h.

No encontro, serão apresentadas e debatidas as propostas de ações do plano, que servirá como balizador das políticas públicas para os próximos 25 anos.

O PlanMob integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) da cidade.

Para realizar a proposta, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Santo André contratou a Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda, uma das mais importantes empresas da área.

A contratação com vigência de 24 meses se refere à elaboração do Plano de Mobilidade Urbana do Programa de Mobilidade Sustentável de Santo André, que integra o pacote de exigências do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que financia obras e projetos de mobilidade na cidade.

A audiência pública será realizada em ambiente virtual pela plataforma Zoom, e focará nas propostas de ações organizadas em sete eixos balizadores: mobilidade a pé, transporte cicloviário e coletivo, sistema viário, gestão de trânsito, segurança viária, gestão de carga urbana e outros serviços de transporte público.

Para assistir e fazer comentários por escrito ou ao vivo e, para interagir, basta acessar a audiência pública pelo link https://tinyurl.com/4kv8b7df  de um computador ou smartphone conectado à internet.

A audiência também será transmitida ao vivo e ficará gravada no canal do YouTube (https://tinyurl.com/3bsakuje). Para mais informações sobre o plano e seus eixos temáticos, basta acessar o site http://www.planmobsantoandre.com.br

O PlanMob fará um mapeamento e propostas de ações da atual situação da mobilidade urbana do município, integrado ao contexto urbano da Região Metropolitana de São Paulo.

Será um diagnóstico que servirá de parâmetros para ações no curto (5 anos), médio (15 anos) e longo prazos (25 anos), promovendo propostas para melhoria das condições de circulação de pessoas e de cargas.

Além disso, abrange ainda a integração entre os diferentes modos de transporte (sistemas urbanos de transporte público, pedestres, cicloviário, metroferroviário e distribuição de carga).

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

Projeto de lei que institui o Plano de Mobilidade Urbana é aprovado na Câmara de Vereadores

A Câmara Municipal aprovou nesta quarta-feira, 13, o projeto de lei complementar 001/22 que institui o Plano de Mobilidade Urbana de Porto Alegre (PMU). Os vereadores apresentaram duas emendas ao projeto original do Executivo, sendo uma aprovada. 

“Além de nos auxiliar a avançar na mobilidade urbana, sendo um balizador para ações de curto, médio e longo prazo, o plano nos permitirá cumprir uma das exigências da política nacional de trânsito para que a cidade possa receber recursos federais”, destaca o secretário de mobilidade urbana, Adão de Castro Júnior.

O PMU segue as orientações da lei 12.587 de 2012, que instituiu a obrigatoriedade para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. Tem como objetivo orientar para que as ações e investimentos estejam de acordo com as metas traçadas com relação ao sistema de mobilidade urbana da cidade. 

Ele propõe ações divididas em transporte ativo e acessibilidade, transporte coletivo e seletivo, transporte de cargas, transporte individual motorizado, mobilidade segura, informação, comunicação e educação para a mobilidade, espaço urbano, meio ambiente e inovação, planejamento e gestão da mobilidade. Em cada um dos eixos, há ações norteadoras com prazos para a implementação de projetos específicos para a Capital. 

O plano deverá ser atualizado até o final de 2024 e, a partir desta data, revisado no máximo a cada dez anos, conforme estabelece a Lei Federal 12.587/2012 da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Fonte: Prefeitura POA

Juros altos e incerteza política podem esfriar leilão de aeroportos em agosto

Marcado para 18 de agosto, o leilão de 15 aeroportos no país, incluindo o de Congonhas, em São Paulo, pode atrair o interesse da iniciativa privada. No entanto, analistas já se preocupam com o cenário de economia instável e a incerteza política às vésperas das eleições. O leilão deve contar com a presença de grandes grupos, porém as dificuldades macroeconômicas e dúvidas sobre o rumo político do país devem limitar os lances.

A combinação com os juros altos, encarecendo os investimentos das empresas, e os impactos da pandemia, que ainda são sentidos pelo setor aeroportuário, fazem parte dos desafios no radar.

“Se fosse no pré-pandemia, haveria muita competição. As concessões são de longo prazo, mas há muita incerteza. O custo do capital aumentou. Está mais difícil financiar um projeto hoje”, comentou o economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Para o coordenador do Comitê de Regulação de Infraestrutura Aeroportuária da FGV Direito Rio, Fernando Villela, os leilões de aeroportos estão ficando cada vez mais escassos.

“Naturalmente, isso tudo [quadro de incertezas] tem impacto, mas não no interesse do investidor, talvez no valor da outorga [quantia a ser paga pela concessão]”, avalia Fernando.

Os 15 terminais a serem leiloados estão divididos em três blocos – com destaque para o Aeroporto de Congonhas. O prazo previsto para os contratos é de 30 anos. Três aeroportos ficam em Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã), quatro no Pará (Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira) e três estão localizados em Minas Gerais (Uberlândia, Uberaba e Montes Claros).

TCU autoriza leilão de Congonhas e de mais 14 aeroportos

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a realização, pelo governo federal, o leilão da 7ª rodada de aeroportos, que irá transferir para a iniciativa privada 15 terminais, entre eles o de Congonhas (SP).

O Ministério da Infraestrutura pretende fazer o certame na primeira ou segunda semana de agosto. O certame será dividido em três blocos. O governo espera atrair R$ 7,3 bilhões em investimentos.

O aeroporto de Congonhas lidera o Bloco SP/MS/PA/MG, formado por outros dez terminais: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). Os outros blocos são compostos pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), de aviação geral, e pelos terminais de Belém (PA) e Macapá (AP).

De acordo com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, grandes players estão interessados no certame, como Zurich, Vinci e CCR. Originalmente, o leilão contava com o aeroporto Santos Dumont, mas o governo precisou mudar os planos diante da resistência do Legislativo fluminense.

Minfra e governo do Acre fecham parceria para recuperar a BR-364

O governo do Acre e o Ministério da Infraestrutura firmaram uma parceria para garantir a trafegabilidade na BR-364. A rodovia liga Cordeirópolis (SP) ao estado acreano. A parceria foi firmada em reunião ocorrida em Brasília, durante esta semana, com a participação do governador Gladson Cameli e do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

O ministro Marcelo Sampaio relatou a existência de problemas financeiros na Pasta, mas garantiu empenho na questão. Ele destacou “a importância da parceria com o governo do Acre para a realização dos investimentos e serviços necessários na rodovia”. Outros apoios serão articulados para realizar obras de restauração em trechos críticos da BR, acrescentou.

O governador do Acre, Gladson Cameli, explicou que no caso da BR-364 é preciso pressa. Lembrou que no Acre, como nos demais estados amazônicos, o inverno é longo e, “por isso, é preciso aproveitar o verão que se aproxima para avançar na solução”.

A BR-364 atravessa municípios paulistas, na divisa com o Triângulo Mineiro, na cidade de Colômbia, Barretos, Colina, Bebedouro, Jaboticabal, Guariba, Santa Ernestina, Dobrada, Matão (até aqui na SP-326 e entra na SP-310), em Matão, Araraquara, Ibaté, São Carlos, Itirapina, Corumbataí, Rio Claro (continuando na SP-310 e terminando na SP-330 em Cordeirópolis na região de Limeira) em São Paulo.

ABBC lança Programa de Capacitação em Gestão para Organizações Sociais

Serão selecionadas até 10 (dez) organizações indicadas pelas instituições associadas à ABBC, para receber treinamento on-line e gratuito nas áreas de governança, finanças, gestão de projetos e pessoas, marketing, captação de recursos, entre outras. 

São Paulo, maio de 2022 – A ABBC (Associação Brasileira de Bancos), em parceria com o Instituto GESC, lança o “Programa de Capacitação em Gestão para Organizações Sociais”,com o propósito de qualificar gestores de entidades do terceiro setor, para aumentar ainda mais o impacto social positivo já causado pelo segmento. Serão selecionadas até 10 (dez) organizações indicadas pelas instituições associadas à ABBC para receber o treinamento on-line e gratuito nas áreas de: governança, finanças, gestão de projetos e pessoas, marketing, captação de recursos, entre outras.  

De acordo com a presidente da ABBC, Sílvia Scorsato, será uma experiência transformadora tanto para as organizações que forem selecionadas, quanto para as instituições financeiras associadas da ABBC, que poderão inscrever seus colaboradores para realização de trabalho voluntário nessas organizações. “As Organizações da Sociedade Civil poderão adquirir conhecimentos específicos e resolver problemas relacionados à gestão, tornando sua estrutura mais organizada para realização das atividades e captação de recursos, ao passo que, os integrantes do mercado financeiro, que muitas vezes buscam o trabalho voluntário como um propósito de vida, terão a oportunidade de doar parte do seu tempo ou expertise para causas sociais importantes”.  

A presidente acrescenta que “o Programa, que faz parte das ações realizadas pela ABBC, no âmbito de sua Jornada ESG, tem grande relevância em virtude da capilaridade que poderá atingir. Serão Instituições Financeiras, conscientes e preocupadas com os desafios sociais, que incentivarão seus colaboradores; os quais, motivados pelo propósito social, doarão seus esforços para contribuir com Organizações, que ajudam pessoas. Será uma grande corrente do bem!”.  

Esse é primeiro programa de capacitação de OSCs da ABBC, mas a expectativa é pela continuidade e que novas organizações sejam contempladas. “Estamos confiantes de que o resultado será a potencialização da contribuição do setor para o desenvolvimento econômico e social do país”, comenta a Presidente. 

Como será – O Programa tem início com a inscrição de voluntários das instituições financeiras associadas da ABBC ou funcionários internos da ABBC, para atuarem como consultores sociais. Para participar, é preciso ter curso superior completo. As inscrições deverão ser realizas até 2 de junho pelo site https://conteudos.abbc.org.br/programa-capacitacao-voluntarios. 

Posteriormente, será iniciado o treinamento para todos os voluntários inscritos, por meio de aulas on-line ministradas entre os dias 6 e 9 de junho. Dos participantes treinados, o Instituto GESC selecionará 10 voluntários – complementando o treinamento destes com mais duas aulas on-line nos dias 13 e 14 de junho, para atuarem como consultores sociais das organizações sociais que participarão do Programa. 

Na sequência, este grupo de consultores voluntários se unirá às equipes do Instituto GESC para o início da capacitação das organizações sociais, que poderão ser indicadas pelas associadas até o dia 10 de junho pelo site https://conteudos.abbc.org.br/programa-capacitacao-organizacoes 

Os principais critérios para seleção de uma organização social serão: histórico, localização (abrangência), documentação regularizada e aderência aos temas  educação financeira, inclusão, igualdade e diversidade social, melhoria das condições de saúde, geração de trabalho, redução do analfabetismo, combate ao superendividamento, proteção ao consumidor, capacitação profissional e preservação de direitos humanos, bem como aquelas que possam valorizar o compromisso da ABBC com o desenvolvimento sustentável e a transformação digital do país.  

A capacitação das organizações acontecerá entre 20 de junho e 22 de setembro de 2022, das 19h às 22h, sempre em dias úteis alternados, e será composta por 60 horas de aulas teóricas on-line (ao vivo) e 90 horas de atividades digitais, totalizando 150 horas ao longo de 14 semanas. 

Aeroporto de Fernando de Noronha terá novas obras e investimentos de R$ 66,6 milhões

O Ministério da Infraestrutura autorizou o governo de Pernambuco a licitar novas obras para o aeroporto de Fernando de Noronha. O investimento previsto é de R$ 66,6 milhões e será aplicado no pátio de aeronaves e na restauração das pistas de pouso e de taxiamento. Do montante, R$ 55 milhões virão de recursos federais por meio do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac). 

O processo licitatório ficará a cargo da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra) de Pernambuco. As obras, por sua vez, devem ser executadas em até 11 meses depois da contratação da empresa vencedora e da emissão da ordem de serviço. O governo informou que o edital será publicado nas próximas semanas.

O aeroporto de Fernando de Noronha é estratégico para o turismo da região por receber viajantes de todo o mundo. Uma das últimas melhorias efetuadas no terminal, a finalização da sinalização luminosa dos morros do arquipélago, possibilitou a realização de pousos e decolagens no período norturno.

A licitação acontece em um momento em que a União tenta assumir a titularidade da ilha, que foi delegada ao Estado de Pernambuco desde a Constituição Federal de 1988. Representantes do governo de Pernambuco e da União deverão se enfrentar em audiência de conciliação no STF, em busca de um acordo.   

Minas ganhará ferrovia entre Igarapé e o Ramal do Paraopeba

O Governo de Minas Gerais acaba de lançar um projeto que prevê a construção de um ramal ferroviário e terminal integrador no município de Igarapé, município situado na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Projeto Igarapé será uma contrapartida para renovar a concessão da MRS. Os investimentos previstos são de R$ 800 milhões.

O trecho da ferrovia em Minas, que vai conectar Igarapé ao Ramal do Paraopeba, na altura do município de Brumadinho, terá 12 quilômetros de extensão. O empreendimento contará com um pátio de cruzamento, dois túneis e sete viadutos.

O projeto incluirá o Terminal Integrador do Igarapé, que será erguido em um terreno às margens da BR-381, de 166 mil metros quadrados, e conectado à malha da operadora. O terminal terá a capacidade de movimentar 2 milhões de toneladas de cargas/ano. A estimativa de conclusão do projeto é de dez anos.

De acordo com o governo do estado, o projeto da ferrovia em Minas deve gerar o R$ 130 milhões na arrecadação de impostos, cerca de 15 mil empregos, entre diretos e indiretos, e a redução de 2,3 trilhões de CO2 emitidos.

Celso Ferrar assume o comando da Gol

A companhia aérea Gol comunicou nesta segunda-feira (16/5) que Celso Ferrer substituirá Paulo Kakinoff no comando da companhia aérea a partir de 1º de julho. Há cerca de dez anos, Kakinoff ocupava o cargo de diretor-presidente.

Ferrer é o atual vice-presidente de operações da Gol e atuou anteriormente como vice-presidente de planejamento. Kakinoff, por sua vez, vai virar membro do conselho de administração da empresa, informou a Gol.

Este mês, a Gol anunciou um acordo com a colombiana Avianca, que colocou as duas empresas sob o teto de uma holding chamada Grupo Abra. O resultado do negócio será o surgimento de um dos maiores grupos de aviação da América Latina. A soma das marcas equivale a uma receita anual de US$ 7 bilhões, contanto com uma frota de 300 aeronaves.

O projeto visa criar um ambiente de mais estabilidade para o desenvolvimento e crescimento de cada companhia controlada. A corporação mãe cuidará da evolução das empresas operacionais, por meio de uma gestão eficiente da infraestrutura de todas as envolvidas.

As companhias aéreas permanecem operando com suas atividades de maneira independente e com suas marcas e suas próprias lideranças.  A diferença estará na nova organização do controle. A previsão é que a família controladora da Gol seja a maior acionista do Abra em sua estrutura inicial, com uma fatia de 41% após a capitalização dos fundos.

Ucrânia fecha seus portos no Mar Negro e em Azov

A Ucrânia fechou seus quatro portos no Mar Negro e Mar de Azov, que estão sendo controlados pelas forças russas. O fechamento foi formalizado pelo Ministério ucraniano da Agricultura nesta segunda-feira (2/5). Foram fechados os portos do Mar de Azov de Mariupol, Berdiansk e Skadovsk e o de Kherson, no Mar Negro,”até a restauração do controle”, comunicou o governo ucraniano.

A medida deve-se “à impossibilidade de atender navios e passageiros, realizar cargas, transportes e outras atividades econômicas relacionadas, garantindo o nível adequado de segurança da navegação”, diz o comunicado.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, explicou que a Ucrânia pode perder dezenas de milhões de toneladas de grãos devido ao controle russo do transporte marítimo do Mar Negro. Com o bloqueio, Europa, Ásia e África estariam ameaçadas por uma crise alimentar, segundo ele.

“A Rússia não permite que navios entrem ou saiam, está controlando o Mar Negro”, comentou Zelensky.

Na temporada 2021/22, as exportações de grãos da Ucrânia atingiram 45,709 milhões de toneladas, de acordo com os dados do governo.