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Empresa arremata duplicação da PR-317 por R$ 183 milhões

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) promoveu a fase de lances da licitação do projeto e da obra de duplicação da PR-317, entre Maringá e Iguaraçu, na região noroeste do estado. O edital, na modalidade Regime Diferenciado de Contratação Integrada (RDCi), atraiu 11 empresas. O valor vencedor chegou a R$ 183.456.873,42, com os demais lances finais ficando entre R$ 184 milhões e R$ 303 milhões.

“Trata-se de uma obra importantíssima para Maringá e região, e resultado de uma grande parceria entre o Governo do Estado, municípios e a sociedade civil. Agora vamos iniciar os prazos legais do edital e em breve devemos ter um contrato assinado e início dos trabalhos”, declarou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.

A empresa que arrematou a licitação para duplicar a PR-317 tem um prazo de três dias úteis para reelaborar e apresentar sua proposta, adequada ao novo valor, além de encaminhar demais documentos exigidos pelo edital.

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“O orçamento sigiloso antes da licitação faz com que as empresas apresentem suas melhores propostas, baseadas nos seus custos, com a disputa entre elas trazendo a economicidade esperada. Esperamos ver também soluções e tecnologias inovadoras no projeto, uma grande vantagem da contratação integrada”, afirmou o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti.

O prazo para execução, após assinatura do contrato e emissão da ordem de serviço, é de 720 dias (24 meses). Os projetos básico e de engenharia devem ser finalizados durante os primeiros 210 dias, mas os serviços no trecho podem iniciar até os primeiros 180 dias, conforme os projetos, divididos em subtrechos, forem sendo aprovados.

Governador do RJ promete investir dinheiro da venda da Cedae em infraestrutura

O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, prometeu investir em projetos de infraestrutura 100% do dinheiro proveniente da concessão da dos serviços de água e esgoto da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).

“Não tenho dúvidas que, com esse recurso da Cedae bem administrado, a gente vai conseguir que o Rio de Janeiro volte a gerar emprego, oportunidades”, afirmou o durante o evento virtual Rio Canteiro de Obras, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

Castro afirmou disse que deseja gerar condições tributárias, fiscal, de segurança jurídica e de segurança pública melhores, mas, principalmente, de infraestrutura. Ele destacou a importância da indústria da construção civil, afirmando que crises anteriores foram resolvidas com a ajuda do setor.

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A construção civil é fundamental para o crescimento do estado fluminense, acrescentou no evento da Firjan, que inaugurou ontem (24/5) o Centro em Referência em Construção Civil Firjan Senai Sesi da Tijuca.

Paraná anuncia novo modelo de concessão de rodovias com menor tarifa

O governador do Paraná, Ratinho Junior, anunciou hoje (21/5) um novo modelo para concessão de rodovias. Os contratos de concessão no estado vencem no mês de novembro. O governador anunciou que será adotada uma nova forma de concessão, com concorrência na Bolsa de Valores e disputa pela menor tarifa ao usuário.

“Com certeza vamos ter tarifas mais baratas no Paraná, acima de tudo com obras”, declarou o governador Ratinho Junior, afirmando que o novo modelo de concessão ajudará a fazer do Paraná a central logística da América do Sul.

O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, anunciou que técnicos do governo estadual e do Ministério da Infraestrutura devem começar a preparar o novo modelo a partir de segunda-feira (24/5).

Projeto prevê sinal de wifi e câmeras em todos os trechos

O governador afirmou que se trata do maior projeto de infraestrutura da América Latina.

“Dos Estados Unidos para baixo, não existe um projeto desse porte. São R$ 42 bilhões em investimento em seis anos, mais de R$ 5 bilhões por ano, 1.800 quilômetros de duplicação no Paraná, 3.227 quilômetros de rodovia, é a maior concessão da América Latina também e são contornos que vão acontecer em todas as grandes cidades do estado, melhorando nossa logística. Vamos entregar a melhor infraestrutura do Brasil, sem dúvida nenhuma”, declarou, explicando que a proposta inclui sinal de wi-fi, iluminação LED e câmeras em todos os trechos.

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Para ele, o modelo da menor tarifa vai “corrigir” a forma como as concessões atuais foram feitas.

“O Ministério da Infraestrutura fez um modelo único para todo o Brasil. E nós tivemos que convencer o ministério que aquele modelo poderia ser muito bom para o Brasil, mas não era para o Paraná”, revelou Ratinho.

A nova concessão, após 24 anos de duração dos contratos que vencem em novembro, prevê R$ 42 bilhões em investimentos. As novas concessões devem ser de 30 anos de duração. Estão previstos 1,8 mil km de duplicações. Os seis lotes concedidos incluem os trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423, PR-427, BR-158, BR-163, BR-369, BR-467 e PR-317.

Governo federal prepara privatização da BR-381

O Ministério da Economia abriu processo para privatizar a BR-381, no trecho Belo Horizonte-Governador Valadares, em Minas Gerais. Caracterizada por subidas, descidas e curvas, é conhecida como “Rodovia da Morte” por conta da alta ocorrência de acidentes. O trecho é trafegado diariamente por um grande número de caminhões.

A decisão inclui trechos de outras rodovias, como a ligação da BR-262 entre João Monlevade, no Vale do Aço, e Viana (ES). Tais desestatizações constam da Resolução CPPI 173, do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI). A concessão será por 30 anos.

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário Especial (substituto) do PPI, Bruno Westin Prado Soares Leal, assinaram a resolução. Nos últimos 20 anos, diversas tentativas de privatização da Rodovia da Morte fracassaram. Entre os principais obstáculos, estava o fato de não ser duplicada. O processo de duplicação só foi iniciado no governo Dilma Rousseff, após superar etapas burocráticas e políticas.

A Resolução 173 também inclui processo de privatização das rodovias BR-101 (litorânea), entre o Rio de Janeiro (RJ) e Ubatuba (SP), e BR-116, entre São Paulo (SP) e Seropédica (RJ). As condições da concessão serão as mesmas estabelecidas para as BRs 381 e 262.

Produção de projetos do DNIT foi suspensa por falta de verbas

Além do corte de R$ 2,3 bilhões, haverá bloqueio de R$ 841 milhões na Pasta da Infraestrutura

O departamento de produção de estudos e projetos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável por realizar os estudos que vão, posteriormente, subsidiar as obras a serem realizadas para implementação ou melhoria de infraestruturas, suspendeu todo o seu departamento de produção de estudos e projetos no ano de 2021. A medida foi determinada por ofício do dia 26 de abril, assinado pelo diretor de Planejamento e Pesquisa do órgão, Luiz Guilherme Mello.

Os recursos de investimentos do Ministério da Infraestrutura foram reduzidos após o acordo para vetar parte do orçamento da União deste ano. A pasta esperava um orçamento discricionário na ordem dos R$ 9,4 bilhões, sendo R$ 8 bilhões para despesas com investimentos e outros R$ 1,4 bilhão para despesas correntes. Porém, o Ministério da Economia liberou somente R$ 7,1 bilhões.

Diante da redução, a União deve bloquear outros R$ 841 milhões nos gastos do Ministério da Infraestrutura. Esse bloqueio pode ser revertido ao longo do ano, mas as possibilidades são remotas. A maior parte do corte se deu no DNIT − órgão responsável pela implementação de infraestrutura de transportes em rodovias, ferrovias, hidrovias e portos públicos − que perdeu cerca de R$ 2,5 bilhões de orçamento, ficando com cerca de R$ 4,2 bilhões.

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A ação de produção de Estudos, Projetos e Planejamento de Infraestrutura de Transportes teve no orçamento de 2021 “algo em torno de um décimo do valor constante do projeto de lei, isto é, R$ 20.344.273”. Desse modo, o diretor informou que não conseguirá dar prosseguimento às atividades previstas para o exercício.

A orientação é para “sobrestar as contratações planejadas, evitando a geração de despesas sem a suficiente cobertura orçamentária”. Segundo Luiz Guilherme Mello, não será autorizado qualquer gasto nesse sentido, neste ano.

(Com informações da Agência Infra)

MPF abre inquérito sobre modelo de concessão da Ferrogrão

O Ministério Público Federal questionou em inquérito o modelo de concessão da ferrovia Ferrogrão, que deve escoar a produção de grãos na região Centro-Oeste, devido ao risco de aporte de dinheiro público. No inquérito civil público, a Procuradoria do Distrito Federal pede ao Tribunal de Contas da União (TCU) que analise se uma concessão comum é o modelo mais adequado, “tendo em vista as relevantes dúvidas sobre a sua capacidade de auto sustentação financeira e a previsão de assunção de garantias extraordinárias por parte do poder concedente”.

O Ministério de Infraestrutura afirma que está realizando reuniões com o Ministério Público a fim de debater as concessões em planejamento. A pasta afirma que a Ferrogrão já tem possui favorável sobre o modelo da Terceira Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, responsável por analisar o assunto.

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O inquérito levanta dúvidas de especialistas sobre a viabilidade do negócio e sobre a possibilidade de licitar a ferrovia como concessão e não como PPP (parceria público-privada), modelo que prevê aportes de dinheiro público em projetos de infraestrutura.

A Ferrogrão deve contar com 933 quilômetros de expansão e vai custar R$ 21,5 bilhões. Desse total, R$ 8,4 bilhões seriam gastos para colocar a linha férrea em operação, o que está previsto para ocorrer em 2030. Para viabilizar as obras, o governo federal admite assumir parte dos riscos, como custos adicionais com assentamentos e desapropriações ou caso o valor das condicionantes ambientais supere o estabelecido em contrato.

Ecovias investirá R$ 1 bi em troca de mais nove anos de concessão na Imigrantes

O governo de São Paulo fechou um acordo com a concessionária Ecorodovias, que opera com a marca Ecovias, sobre a prorrogação do contrato de concessão do Sistema Anchieta-Imigrantes. A concessão acabaria em 2024. Pelo novo acordo, a empresa obtém nove anos extras na concessão em troca de investimentos da ordem de R$ 1,1 bilhão nas duas rodovias que conectam a Grande São Paulo à Baixada Santista. A Ecorodovias depositará R$ 613 milhões em garantias ao estado de São Paulo e administrará a rodovia até 2033.

O acordo foi formalizado em um novo aditivo ao contrato da concessionária que opera as rodovias desde o ano de 1998. A empresa diz ainda que o acordo prevê o fim dos conflitos judiciais entre a Ecorodovias e o estado.

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Parte do montante prometido pela concessionária será usado para obra sde conservação do complexo de rodovias. Entre outros projetos previstos, está a segunda fase da nova entrada da cidade de Santos pela Via Anchieta, entre os quilômetros 59 e 65. Também há a promessa de um novo viaduto que ligará a zona noroeste de Santos com a Anchieta no sentido capital e melhorias no trecho urbano do sistema na cidade de São Vicente.

Em comunicado, a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) avaliou o acordo como “um avanço na solução dos reequilíbrios contratuais e abre oportunidades para que as demais concessões também equacionem seus passivos”.

Portos: quatro concessões do PR são consideradas prioridades nacionais

O governo federal acaba de qualificar quatro concessões portuárias do Paraná como prioridades nacionais. As concessões representam um terço dos 12 novos projetos de infraestrutura que constam no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O leilão está previsto para acontecer no primeiro trimestre de 2023.

O PPI aprovou o estudo da concessão do canal de acesso ao Porto de Paranaguá e o arrendamento de três áreas para movimentação de granéis sólidos (PAR9, PAR14 e PAR15). Trata-se da primeira tentativa de concessão do tipo, que prevê a administração privada do trecho de hidrovia que liga o porto ao mar aberto. A previsão é que sejam investidos R$ 5 bilhões em 35 anos.

“A autorização é para o início dos estudos, que vão nos apontar se é viável e benéfico conceder a administração de obras, como dragagem, balizamento e sinalização marítima, por exemplo, para a iniciativa privada. Nesta fase, vamos identificar as necessidades atuais, melhorias possíveis e formas de atender a demanda crescente, com custos mais atrativos para os nossos usuários”, afirma o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

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A análise da viabilidade da concessão leva em conta também os prazos para a realização dos serviços executados pelo poder público. Os estudos serão realizados sob as diretrizes técnico-operacional e financeira do governo do Paraná, em parceria com a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, do Ministério da Infraestrutura.

“A agilidade na contratação é uma das premissas, pois a licitação de obras de dragagem é complexa e tem impacto direto na segurança da navegação, capacidade e competitividade de um porto”, completa.

Inaugurados mais 22 quilômetros na BR-101 na Bahia

O Ministério da Infraestrutura entregou, nesta segunda-feira (26/4), 22 quilômetros de pistas duplicadas da BR-101, no estado da Bahia. O trecho começa no entroncamento com a BR-324 e segue em direção à divisa com o estado de Sergipe. Agora são 58 quilômetros de pista ampliada na região, onde existem diversas fábricas, como cervejarias.

“A primeira entrega que o Ministério fez foi na Bahia, que foi um trecho da BR-235. Entregamos também o Aeroporto de Vitória da Conquista, o maior investimento da aviação regional no Brasil”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

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Para ele, os 22 km inaugurados hoje vão diminuir o tempo de viagem, ajudar as pessoas e reduzir o número de acidentes. O governo pretende, até o final do ano, entregar mais 55 km para fechar o lote.

A BR-101 atravessa 12 estados, cortando o país de Norte a Sul, e comporta um fluxo diário de mais de 12 mil veículos.

MPF apura suspeita de irregularidade na concessão da BR-153 no Tocantins

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu apurar supostas irregularidades nos procedimentos de concessão do trecho da BR-153, no sul do estado do Tocantins. A decisão foi tomada pelo órgão depois que deputados federais e senadores tocantinenses apresentaram uma representação ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo a suspensão do processo de concessão do trecho. O edital publicado pelo Ministério da Infraestrutura prevê que mais de 74% dos trechos da BR-153 podem ser duplicados até 20 anos depois do início da concessão.

Os parlamentares apontaram a exitência de prazo excessivo e vícios no edital, além de tratamento discriminatório ao Tocantins, já que o estado vizinho de Goiás terá trechos da estrada concedidos dentro do mesmo edital com 69% deles duplicados em até 10 anos.

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O Procurador da República João Gustavo de Almeida Seixas solicitou esclarecimentos à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) em até 20 dias sobre os critérios para a adoção de prazos distintos para a duplicação do trecho da BR-153 entre as cidades de Aliança do Tocantins (TO) e Anápolis (GO). O procurador pediu ainda que a ANTT informe sobre o prazo de início de cobrança das tarifas no trecho da BR-153 entre Aliança do Tocantins e Anápolis.