Voltz terá centro de tecnologia para mobilidade urbana em Pernambuco

Voltz, empresa de tecnologia para a mobilidade urbana, anunciou a formação de um consórcio tecnológico, financiado pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), com o objetivo de viabilizar a construção de um centro de inovação para a mobilidade elétrica. A ação prevê, ainda, o desenvolvimento de um sistema de apoio ao planejamento logístico da empresa.

Agora, a Voltz passa a contar com uma nova estrutura para distribuição e operacionalização das estações de troca de baterias. Com isso, serão propostos modelos de consumo de energia dos veículos da empresa, para o suporte ao desenvolvimento de produtos e planejamento de rotas de transporte.

Tecnologia para mobilidade urbana desenvolvida em Pernambuco

Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação/Voltz)

O projeto “Pesquisa e Desenvolvimento Para Viabilização da Mobilidade Urbana Baseada em Motocicletas Elétricas” envolve uma parceria entre a Voltz e pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE,) da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape) e do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE). O professor Paulo Maciel (UFPE) será o coordenador geral do projeto, e a coordenação institucional será dos professores Daliton da Silva (Ufape) e Renata Braga (IFPE).

“O consórcio chega em um momento em que cresce a necessidade de estar ainda mais à frente da demanda por transporte urbano moderno e alinhado às diretrizes sócio-ambientais no Brasil”, afirma Renato Villar, CEO da Voltz.

“As tecnologias a serem desenvolvidas no escopo deste projeto serão base para a mobilidade em duas rodas baseada nas estações de troca de bateria, perpassando o principal entrave que existe hoje na adoção dos veículos elétricos no País”, avalia.

O consórcio tecnológico também tem como objetivo incentivar a formação dos consórcios setoriais de inovação – com a criação ou fortalecimento de Centros de Inovação para o desenvolvimento das Tecnologias do Futuro no âmbito das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) no Estado de Pernambuco.

“Este é um momento importante na nossa história e que nos deixa muito orgulhosos e felizes em ter um centro de pesquisa na Universidade de Pernambuco. Estamos desenvolvendo tecnologia, a próxima geração de engenharia e vamos levar a tecnologia de Pernambuco para o mundo”, afirma Villar.

Estações de trocas de baterias 

Baterias de motos da Voltz são intercambiàveis (Foto: Divulgação)

Para redefinir a mobilidade de veículos elétricos no Brasil, a Voltz criou o programa de estações de troca de baterias. Elas tornam o produto mais acessível e acabam com a limitação de autonomia, considerada um desafio para acelerar a transição dos modelos à combustão.

Atualmente, o programa está em funcionamento na cidade de São Paulo, que conta hoje com 55 estações. Esse número deve chegar a 100 até o final deste ano. 

Atualmente são realizadas 1.400 operações semanais, com um acumulado de 14.159 ações desde abril, quando o projeto começou. Com apoio da Rede Ipiranga, o programa está sendo testado por entregadores da plataforma de entregas Ifood.

A partir de 2023, o projeto chega para o público em geral na capital paulista. Ou seja, quem comprar um modelo da Voltz, poderá escolher não levar a bateria junto. Nesse caso, será disponibilizado um plano de assinatura que possibilita a troca dessas células. 

Cada moto da Voltz comporta até duas baterias. E, quando uma fica sem energia, o usuário pode se deslocar até uma das estações para fazer a troca.

Fonte: Garagem 360

Voluntários se unem ao aplicativo Moovit para mapear transporte público

Cinco horas e meia era o tempo que o jornalista Cristiano Martins gastava todos os dias no trânsito durante os três anos que morou em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. Ele deslocava-se 40 km para estudar em São Leopoldo e outros 40 km para trabalhar na capital. As viagens, sempre realizadas em transporte público, até poderiam ser mais rápidas, mas não havia informações sobre a rede de transporte público no Estado que permitissem que ele planejasse seus trajetos com mais eficiência.

A rotina difícil começou a mudar quando o aplicativo de transporte público Moovit chegou à cidade, em 2014. Ele permitiu que Martins e outras pessoas que dependem de ônibus e metrô pudessem traçar rotas para se deslocar pela cidade, considerando o caminho mais rápido. O problema é que o aplicativo ainda tinha poucas informações. Martins se dispôs a ajudar: ele passou a pedir dados de trajetos e pontos de ônibus à prefeitura de Porto Alegre e adicioná-las aos mapas do Moovit. “Queria contribuir não só com a minha rotina, mas com a de milhões de pessoas que dependem de transporte público.”

Martins é um dos integrantes da rede de global de editores de mapas do Moovit, que hoje reúne uma comunidade de 75 mil pessoas em todo o mundo. Esse grupo é formado por pessoas como Martins, que se dispõem a trabalhar de graça para a empresa israelense. Essas pessoas têm o objetivo comum de melhorar a mobilidade urbana em vários países.

Peso brasileiro

O aplicativo é considerado o “Waze do transporte público”, em referência ao aplicativo de mapas que ajuda motoristas de carros a escaparem do trânsito em grandes cidades. O Moovit oferece em tempo real informações sobre rotas e horários de ônibus, trem e metrô. De acordo com a startup israelense, mais de 40 milhões de pessoas utilizam o aplicativo – 13 milhões só no Brasil. O serviço está presente em mais de cem cidades do País.

“É difícil manter dados atualizados sobre o organismo vivo que são as cidades”, diz Pedro Palhares, diretor de operações do Moovit no Brasil. “Elas mudam o tempo todo.” É por isso que, pouco depois da fundação, a empresa resolveu recorrer aos usuários, numa estratégia similar à da Wikipédia, maior enciclopédia online do mundo.

Deu resultado. Hoje, os editores são responsáveis por 65% dos dados usados pelo Moovit. Além disso, em cerca de 66% da cidades onde o serviço atua, todos os dados sobre a malha de transporte local são administrados por editores, sem intervenção da empresa.

O assistente administrativo Vitor Rodrigo Dias é um dos dez editores da Moovit na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Desde criança, Dias sempre se interessou por mobilidade urbana. “Eu gostava de ler catálogos telefônicos antigos que mostravam as linhas de ônibus”, conta. Nas redes sociais, ele viu um anúncio da Moovit recrutando novos editores. Desde 2014, ajudou a levar o serviço da Moovit para 44 municípios e, atualmente, está prestes a concluir mapas de outras quatro cidades em Minas Gerais. Todos os dias ele dedica entre duas e três horas para ligar para as secretarias de transporte da região e vasculhar sites do governo em busca de dados.

Motivação

Para o diretor executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio), Fabro Steibel, modelos de negócios colaborativos funcionam a partir de uma lógica quase altruísta. “O que a pessoa ganha ao participar deste sistema não é dinheiro, mas um coletivo melhor”, explica.

Na avaliação de Steibel, o Moovit, ainda que seja uma empresa privada, mobilizou uma comunidade ativa, porque as pessoas veem nos mapas um bem coletivo, não um produto. O aplicativo – que é gratuito e não exibe anúncios – ainda testa modalidades para gerar receita. No total, a startup já levantou US$ 83 milhões em investimentos.

Engajar uma comunidade em torno de uma causa não é fácil. “A empresa que consegue fazer rodar essa engrenagem tem um poder absurdo”, diz o professor de comunicação digital da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Eduardo Pellanda. 

É o caso da Wikipédia, que só se tornou a maior enciclopédia online do mundo por causa do poder de sua comunidade global de editores. No total, mais de 300 mil pessoas em todo o mundo dedicam algumas horas de seu tempo livre todo mês para ajudar a construir a base de conhecimento, sem receber nada em troca. “O que fortalece a Wikipédia é a abertura e o poder na mão da comunidade de editores”, diz o coordenador de projetos do Grupo Wikimedia no Brasil, Rodrigo Padula.

Secretaria de Mobilidade Urbana de Belford Roxo capacita orientadores de trânsito

Os orientadores estão tendo aulas teóricas e, nos próximos dias, será a parte prática.

A Secretaria de Mobilidade Urbana de Belford Roxo está promovendo esta semana um curso de capacitação para 28 novos orientadores de trânsito, que irão atuar em diversos bairros ajudando na fluidez do trânsito. Eles estão tendo aulas teóricas e, nos próximos dias, será a parte prática.

Na avaliação do secretário municipal de Mobilidade Urbana, Marcelo Machado, a capacitação é fundamental para que os orientadores dominem as noções de trânsito para que possam prestar um serviço de qualidade à população. “Nossa demanda é muito grande, pois o município tem cerca de 80 km2. Os orientadores se juntarão aos agentes para darmos fluidez ao trânsito. Trabalhamos em várias frentes, como porta de escolas, travessias, entre outros pontos. Outro ponto a se destacar é que quero pedir aos motoristas que evitem colocar carros em cima de calçadas, pois é infração (além da multa, perda de 5 pontos na carteira) e impede o ir e vir das pessoas com pouca mobilidade.

Secretário Marcelo Machado (ao centro), agente de trânsito Anderson Peixoto (à direita) e novos orientadores de trânsito - Rafael Barreto / PMBR
Secretário Marcelo Machado (ao centro), agente de trânsito Anderson Peixoto (à direita) e novos orientadores de trânsitoRafael Barreto / PMBR

Durante as aulas, ministradas pelo agente de trânsito Anderson Peixoto, os alunos terão noções sobre o Código Brasileiro de Trânsito; como se comportar em um acidente e como funciona o seguro DPVAT, entre outros temas. “Nossa preocupação é capacitar bem esses agentes para que eles possam trabalhar pela fluidez do trânsito, dando sempre atenção ao pedestre em uma travessia, por exemplo. Essa semana são aulas teóricas, mas nos próximos dias iremos para as ruas fazer o que chamamos de laboratório, que é a prática dos agentes no trânsito”, destacou Anderson Peixoto, acrescentando que há um projeto-piloto para a Secretaria de Mobilidade Urbana capacitar os motoristas que se interessarem em conhecer a legislação.

Fonte: O Dia

Santo André convoca audiência pública para Plano de Mobilidade Urbana

Já em fase final de conclusão, o Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) de Santo André passará pela última audiência pública no dia 17 de agosto de 2022, das 18h às 21h.

No encontro, serão apresentadas e debatidas as propostas de ações do plano, que servirá como balizador das políticas públicas para os próximos 25 anos.

O PlanMob integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUS) da cidade.

Para realizar a proposta, a Secretaria de Mobilidade Urbana de Santo André contratou a Oficina – Engenheiros Consultores Associados Ltda, uma das mais importantes empresas da área.

A contratação com vigência de 24 meses se refere à elaboração do Plano de Mobilidade Urbana do Programa de Mobilidade Sustentável de Santo André, que integra o pacote de exigências do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que financia obras e projetos de mobilidade na cidade.

A audiência pública será realizada em ambiente virtual pela plataforma Zoom, e focará nas propostas de ações organizadas em sete eixos balizadores: mobilidade a pé, transporte cicloviário e coletivo, sistema viário, gestão de trânsito, segurança viária, gestão de carga urbana e outros serviços de transporte público.

Para assistir e fazer comentários por escrito ou ao vivo e, para interagir, basta acessar a audiência pública pelo link https://tinyurl.com/4kv8b7df  de um computador ou smartphone conectado à internet.

A audiência também será transmitida ao vivo e ficará gravada no canal do YouTube (https://tinyurl.com/3bsakuje). Para mais informações sobre o plano e seus eixos temáticos, basta acessar o site http://www.planmobsantoandre.com.br

O PlanMob fará um mapeamento e propostas de ações da atual situação da mobilidade urbana do município, integrado ao contexto urbano da Região Metropolitana de São Paulo.

Será um diagnóstico que servirá de parâmetros para ações no curto (5 anos), médio (15 anos) e longo prazos (25 anos), promovendo propostas para melhoria das condições de circulação de pessoas e de cargas.

Além disso, abrange ainda a integração entre os diferentes modos de transporte (sistemas urbanos de transporte público, pedestres, cicloviário, metroferroviário e distribuição de carga).

Alexandre Pelegi, jornalista especializado em transportes

Projeto de lei que institui o Plano de Mobilidade Urbana é aprovado na Câmara de Vereadores

A Câmara Municipal aprovou nesta quarta-feira, 13, o projeto de lei complementar 001/22 que institui o Plano de Mobilidade Urbana de Porto Alegre (PMU). Os vereadores apresentaram duas emendas ao projeto original do Executivo, sendo uma aprovada. 

“Além de nos auxiliar a avançar na mobilidade urbana, sendo um balizador para ações de curto, médio e longo prazo, o plano nos permitirá cumprir uma das exigências da política nacional de trânsito para que a cidade possa receber recursos federais”, destaca o secretário de mobilidade urbana, Adão de Castro Júnior.

O PMU segue as orientações da lei 12.587 de 2012, que instituiu a obrigatoriedade para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. Tem como objetivo orientar para que as ações e investimentos estejam de acordo com as metas traçadas com relação ao sistema de mobilidade urbana da cidade. 

Ele propõe ações divididas em transporte ativo e acessibilidade, transporte coletivo e seletivo, transporte de cargas, transporte individual motorizado, mobilidade segura, informação, comunicação e educação para a mobilidade, espaço urbano, meio ambiente e inovação, planejamento e gestão da mobilidade. Em cada um dos eixos, há ações norteadoras com prazos para a implementação de projetos específicos para a Capital. 

O plano deverá ser atualizado até o final de 2024 e, a partir desta data, revisado no máximo a cada dez anos, conforme estabelece a Lei Federal 12.587/2012 da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

Fonte: Prefeitura POA

Juros altos e incerteza política podem esfriar leilão de aeroportos em agosto

Marcado para 18 de agosto, o leilão de 15 aeroportos no país, incluindo o de Congonhas, em São Paulo, pode atrair o interesse da iniciativa privada. No entanto, analistas já se preocupam com o cenário de economia instável e a incerteza política às vésperas das eleições. O leilão deve contar com a presença de grandes grupos, porém as dificuldades macroeconômicas e dúvidas sobre o rumo político do país devem limitar os lances.

A combinação com os juros altos, encarecendo os investimentos das empresas, e os impactos da pandemia, que ainda são sentidos pelo setor aeroportuário, fazem parte dos desafios no radar.

“Se fosse no pré-pandemia, haveria muita competição. As concessões são de longo prazo, mas há muita incerteza. O custo do capital aumentou. Está mais difícil financiar um projeto hoje”, comentou o economista Claudio Frischtak, da Inter.B Consultoria.

Para o coordenador do Comitê de Regulação de Infraestrutura Aeroportuária da FGV Direito Rio, Fernando Villela, os leilões de aeroportos estão ficando cada vez mais escassos.

“Naturalmente, isso tudo [quadro de incertezas] tem impacto, mas não no interesse do investidor, talvez no valor da outorga [quantia a ser paga pela concessão]”, avalia Fernando.

Os 15 terminais a serem leiloados estão divididos em três blocos – com destaque para o Aeroporto de Congonhas. O prazo previsto para os contratos é de 30 anos. Três aeroportos ficam em Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã), quatro no Pará (Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira) e três estão localizados em Minas Gerais (Uberlândia, Uberaba e Montes Claros).

TCU autoriza leilão de Congonhas e de mais 14 aeroportos

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou a realização, pelo governo federal, o leilão da 7ª rodada de aeroportos, que irá transferir para a iniciativa privada 15 terminais, entre eles o de Congonhas (SP).

O Ministério da Infraestrutura pretende fazer o certame na primeira ou segunda semana de agosto. O certame será dividido em três blocos. O governo espera atrair R$ 7,3 bilhões em investimentos.

O aeroporto de Congonhas lidera o Bloco SP/MS/PA/MG, formado por outros dez terminais: Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Carajás (PA), Altamira (PA), Uberlândia (MG), Uberaba (MG) e Montes Claros (MG). Os outros blocos são compostos pelos aeroportos de Campo de Marte (SP) e Jacarepaguá (RJ), de aviação geral, e pelos terminais de Belém (PA) e Macapá (AP).

De acordo com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, grandes players estão interessados no certame, como Zurich, Vinci e CCR. Originalmente, o leilão contava com o aeroporto Santos Dumont, mas o governo precisou mudar os planos diante da resistência do Legislativo fluminense.

Minfra e governo do Acre fecham parceria para recuperar a BR-364

O governo do Acre e o Ministério da Infraestrutura firmaram uma parceria para garantir a trafegabilidade na BR-364. A rodovia liga Cordeirópolis (SP) ao estado acreano. A parceria foi firmada em reunião ocorrida em Brasília, durante esta semana, com a participação do governador Gladson Cameli e do ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.

O ministro Marcelo Sampaio relatou a existência de problemas financeiros na Pasta, mas garantiu empenho na questão. Ele destacou “a importância da parceria com o governo do Acre para a realização dos investimentos e serviços necessários na rodovia”. Outros apoios serão articulados para realizar obras de restauração em trechos críticos da BR, acrescentou.

O governador do Acre, Gladson Cameli, explicou que no caso da BR-364 é preciso pressa. Lembrou que no Acre, como nos demais estados amazônicos, o inverno é longo e, “por isso, é preciso aproveitar o verão que se aproxima para avançar na solução”.

A BR-364 atravessa municípios paulistas, na divisa com o Triângulo Mineiro, na cidade de Colômbia, Barretos, Colina, Bebedouro, Jaboticabal, Guariba, Santa Ernestina, Dobrada, Matão (até aqui na SP-326 e entra na SP-310), em Matão, Araraquara, Ibaté, São Carlos, Itirapina, Corumbataí, Rio Claro (continuando na SP-310 e terminando na SP-330 em Cordeirópolis na região de Limeira) em São Paulo.

ABBC lança Programa de Capacitação em Gestão para Organizações Sociais

Serão selecionadas até 10 (dez) organizações indicadas pelas instituições associadas à ABBC, para receber treinamento on-line e gratuito nas áreas de governança, finanças, gestão de projetos e pessoas, marketing, captação de recursos, entre outras. 

São Paulo, maio de 2022 – A ABBC (Associação Brasileira de Bancos), em parceria com o Instituto GESC, lança o “Programa de Capacitação em Gestão para Organizações Sociais”,com o propósito de qualificar gestores de entidades do terceiro setor, para aumentar ainda mais o impacto social positivo já causado pelo segmento. Serão selecionadas até 10 (dez) organizações indicadas pelas instituições associadas à ABBC para receber o treinamento on-line e gratuito nas áreas de: governança, finanças, gestão de projetos e pessoas, marketing, captação de recursos, entre outras.  

De acordo com a presidente da ABBC, Sílvia Scorsato, será uma experiência transformadora tanto para as organizações que forem selecionadas, quanto para as instituições financeiras associadas da ABBC, que poderão inscrever seus colaboradores para realização de trabalho voluntário nessas organizações. “As Organizações da Sociedade Civil poderão adquirir conhecimentos específicos e resolver problemas relacionados à gestão, tornando sua estrutura mais organizada para realização das atividades e captação de recursos, ao passo que, os integrantes do mercado financeiro, que muitas vezes buscam o trabalho voluntário como um propósito de vida, terão a oportunidade de doar parte do seu tempo ou expertise para causas sociais importantes”.  

A presidente acrescenta que “o Programa, que faz parte das ações realizadas pela ABBC, no âmbito de sua Jornada ESG, tem grande relevância em virtude da capilaridade que poderá atingir. Serão Instituições Financeiras, conscientes e preocupadas com os desafios sociais, que incentivarão seus colaboradores; os quais, motivados pelo propósito social, doarão seus esforços para contribuir com Organizações, que ajudam pessoas. Será uma grande corrente do bem!”.  

Esse é primeiro programa de capacitação de OSCs da ABBC, mas a expectativa é pela continuidade e que novas organizações sejam contempladas. “Estamos confiantes de que o resultado será a potencialização da contribuição do setor para o desenvolvimento econômico e social do país”, comenta a Presidente. 

Como será – O Programa tem início com a inscrição de voluntários das instituições financeiras associadas da ABBC ou funcionários internos da ABBC, para atuarem como consultores sociais. Para participar, é preciso ter curso superior completo. As inscrições deverão ser realizas até 2 de junho pelo site https://conteudos.abbc.org.br/programa-capacitacao-voluntarios. 

Posteriormente, será iniciado o treinamento para todos os voluntários inscritos, por meio de aulas on-line ministradas entre os dias 6 e 9 de junho. Dos participantes treinados, o Instituto GESC selecionará 10 voluntários – complementando o treinamento destes com mais duas aulas on-line nos dias 13 e 14 de junho, para atuarem como consultores sociais das organizações sociais que participarão do Programa. 

Na sequência, este grupo de consultores voluntários se unirá às equipes do Instituto GESC para o início da capacitação das organizações sociais, que poderão ser indicadas pelas associadas até o dia 10 de junho pelo site https://conteudos.abbc.org.br/programa-capacitacao-organizacoes 

Os principais critérios para seleção de uma organização social serão: histórico, localização (abrangência), documentação regularizada e aderência aos temas  educação financeira, inclusão, igualdade e diversidade social, melhoria das condições de saúde, geração de trabalho, redução do analfabetismo, combate ao superendividamento, proteção ao consumidor, capacitação profissional e preservação de direitos humanos, bem como aquelas que possam valorizar o compromisso da ABBC com o desenvolvimento sustentável e a transformação digital do país.  

A capacitação das organizações acontecerá entre 20 de junho e 22 de setembro de 2022, das 19h às 22h, sempre em dias úteis alternados, e será composta por 60 horas de aulas teóricas on-line (ao vivo) e 90 horas de atividades digitais, totalizando 150 horas ao longo de 14 semanas. 

Aeroporto de Fernando de Noronha terá novas obras e investimentos de R$ 66,6 milhões

O Ministério da Infraestrutura autorizou o governo de Pernambuco a licitar novas obras para o aeroporto de Fernando de Noronha. O investimento previsto é de R$ 66,6 milhões e será aplicado no pátio de aeronaves e na restauração das pistas de pouso e de taxiamento. Do montante, R$ 55 milhões virão de recursos federais por meio do Fundo Nacional da Aviação Civil (Fnac). 

O processo licitatório ficará a cargo da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra) de Pernambuco. As obras, por sua vez, devem ser executadas em até 11 meses depois da contratação da empresa vencedora e da emissão da ordem de serviço. O governo informou que o edital será publicado nas próximas semanas.

O aeroporto de Fernando de Noronha é estratégico para o turismo da região por receber viajantes de todo o mundo. Uma das últimas melhorias efetuadas no terminal, a finalização da sinalização luminosa dos morros do arquipélago, possibilitou a realização de pousos e decolagens no período norturno.

A licitação acontece em um momento em que a União tenta assumir a titularidade da ilha, que foi delegada ao Estado de Pernambuco desde a Constituição Federal de 1988. Representantes do governo de Pernambuco e da União deverão se enfrentar em audiência de conciliação no STF, em busca de um acordo.