Durante esta semana, nos dias 4 e 5 de fevereiro (quinta e sexta-feira), a Portos do Paraná realiza as audiências públicas que darão sequência ao processo de licitação de duas áreas disponíveis para novos arrendamentos no Porto de Paranaguá. A estimativa é que o leilão das áreas seja realizado ainda no primeiro semestre de 2021.
Serão leiloadas a PAR 32, terminal portuário destinado a carga geral, com ênfase em açúcar ensacado; e a PAR50, destinada à movimentação de granéis líquidos. A audiência pública para a PAR32 acontece na quinta-feira, 4 de fevereiro, a partir de 13h, enquanto a sessão para a PAR50 está marcada para o dia seguinte, no mesmo horário.
Ainda de acordo com a empresa, todas as questões operacionais, de engenharia, financeiras, econômicas e jurídicas que envolvem o arrendamento das duas áreas estão relatadas no Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que também será debatido nas audiências.
As sessões serão conduzidas pela Portos do Paraná, com a participação da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
Porto do Paranaguá bateu recorde de movimentações em 2020
O porto localizado no Sul do Paraná bateu recorde de movimentações, em 2020, mesmo com a pandemia, informou Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Foram exportados 14,2 milhões de toneladas de soja, 5,4 milhões de toneladas de farelo de soja e
2,5 milhões de toneladas de milho.
Em 2020, a movimentação total de produtos chegou a mais de 57 milhões de toneladas. O número é 8% maior do que o registrado em 2019.
O presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Fernando Garcia da Silva, explica que a questão cambial e a safra favoreceram as exportações.
“Essas condições fizeram com que o exportador e o produtor paranaense tivessem mais apetite para exportar. E nós conseguimos atender toda essa demanda com muita organização de toda a comunidade portuária”, afirma.
O superintendente da Federação das Cooperativas do Paraná, Nelson Costa, aponta para a necesssidade de se construir mais ferrovias para incrementar a movimentação.
“Embora nós tenhamos o corredor de Maringá até Paranaguá dando muito resultado, o corredor oeste ainda depende de melhorias para que o transporte ferroviário chegue de forma adequada a Cascavel”, avalia.