Pior da crise provavelmente ficou para trás, diz boletim do governo

O Ministério da Economia manteve a previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) em 4,7%, este ano. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A estimativa está no boletim macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), divulgado nesta quarta-feira (15/07). Também foi mantida a previsão de crescimento de 3,2% do PIB para 2021.

“Apesar da extensão do isolamento social, a projeção do crescimento do PIB para 2020 foi mantida em -4,7% diante da melhoria dos indicadores, refletindo um efeito positivo das políticas adotadas até então”, diz o boletim.

Para a SPE, a atividade econômica foi fortemente impactada pela pandemia em abril e maio deste ano e a perspectiva de recuperação é a partir do segundo semestre. “Resultados da atividade de abril e maio indicam que o vale da crise provocada pela pandemia provavelmente ficou para trás. Houve retração na indústria, comércio e serviços, e apenas a agropecuária apresentou resultados positivos. Muitos indicadores de maio e junho mostram sinais de reação da economia para iniciar a saída do ‘fundo do poço’ e a recuperação no segundo semestre”, diz.

Para o mercado financeiro, a queda do PIB este ano será maior, de 6,1%. Para 2021, a Men who suffer from diabetes as well as http://cute-n-tiny.com/about/ buy cialis on line treat problems of sexual dysfunction in men. At that time, an uk cialis sales online pharmacy without any worries. Drugs used for the treatment include: Benzodiazepine-based sedatives Non-benzodiazepine medications like eszopiclone (Lunesta), zaleplon (Sonata), and zolpidem (Ambien) Melatonin supplements if it is caused by organic (caused by a bodily organ or organ system) or psychogenic levitra prices (mental) factors. It includes the component of Sildenafil tadalafil india citrate. previsão mais recente do mercado financeiro é de crescimento de 3,5%.

Inflação

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 1,60% neste ano. “Os principais responsáveis pela menor inflação esperada ainda deverão ser os bens industriais e os serviços. A desaceleração é resultado direto dos impactos na atividade econômica. Ademais, os preços monitorados também apresentaram forte recuo com destaque para energia elétrica, gasolina e óleo diesel. Em sentido oposto, o grupo alimentação no domicílio que engloba, genericamente, alimentos vendidos por mercados e estabelecimentos similares, apresentaram aceleração”, diz o boletim.

Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) a estimativa é de 2,09%. No caso do Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI), a expectativa de variação é 6,58%, neste ano.

Foto: Reutres

Carne dispara 17,7% em dezembro e prévia da inflação fecha 2019 com alta de 3,91%

IPCA-15 acelerou para 1,05% em dezembro, maior taxa para o mês desde 2015.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 1,05% em dezembro, mostrando forte aceleração em relação à taxa de 0,14% registrada em novembro, segundo divulgou nesta sexta-feira (20) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“Este é o maior resultado mensal desde junho de 2018, quando o índice foi de 1,11%, e o mais alto índice registrado em dezembro desde 2015, quando foi de 1,18%”, informou o IBGE.

No ano, o IPCA-15 acumulou alta de 3,91%, acima dos 2,67% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em dezembro de 2018, houve deflação de 0,16%.

Apesar da maior pressão dos preços neste final de ano, a inflação deve fechar o ano abaixo da meta central do governo para 2019, de 4,25%. A referência para o cumprimento da meta é o IPCA “cheio”, a ser divulgado somente em janeiro.

Preço das carnes disparou 17,71%

O preço das carnes disparou 17,71% em dezembro, representando o maior impacto individual no índice do mês (0,48 p.p.), quase a metade do IPCA-15 de dezembro. No acumulado no ano, a carne ficou 25,69% mais cara.

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas o de “artigos de residência” apresentou deflação (-0,84%) em dezembro. A maior alta foi no grupo “alimentação e bebidas”, que avançou 2,59%.

Veja abaixo a inflação por grupos em dezembro e o impacto de cada um no IPCA-15:

Alimentação e Bebidas: 2,59% (0,63 ponto percentual)
Habitação: 0,25% (0,04 p.p.)
Artigos de Residência: -0,84% (-0,03 p.p.)
Vestuário: 0,09% (0 p.p.)
Transportes: 0,90% (0,16 p.p.)
Saúde e Cuidados Pessoais: 0,22% (0,03 p.p.)
Despesas Pessoais: 1,74% (0,19 p.p.)
Educação: 0,09% (0,01 p.p.)
Comunicação: 0,66% (0,02 p.p.)

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Além das carnes, outros destaques de alta em dezembro foram alimentação no domicílio (3,62%), feijão-carioca (20,38%) e as frutas (1,67%).

Também ficaram mais caros dezembro itens como gasolina (1,49%), etanol (3,38%), passagens aéreas (15,63%) e jogos de azar (36,99%). A alta neste último item deve-se aos reajustes nos preços das apostas lotéricas, com vigência a partir do dia 10 de novembro.

Do lado das quedas, os destaques foram os itens de TV, som e informática (-2,09%), mobiliário (-1,16%) e energia elétrica (-0,12%). Entre os alimentos, houve queda nos preços da batata-inglesa (-9,33%) e cebola (-7,18%).

Perspectivas e meta de inflação

A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 4,5% ao ano – mínima histórica.

Os analistas das instituições financeiras projetam uma inflação de 3,86% no ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Em 2018, a inflação foi de 3,75%.

Para 2020, a previsão é de uma inflação de 3,60%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.

Inflação por regiões

A inflação acelerou em todas as regiões pesquisadas pelo IBGE. O menor resultado foi registrado na região metropolitana de Recife (0,60%), onde o impacto das altas foi mitigado em função da queda observada no custo da energia elétrica (-1,71%). Já o maior índice ficou com a região metropolitana de Belém (1,72%), influenciado pelas altas das carnes (18,89%). Em São Paulo, a alta foi de 0,88%.

Entenda o IPCA-15

O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA (inflação oficial). A diferença está no período de coleta, além da abrangência geográfica. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de novembro a 11 de dezembro de 2019 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 12 de outubro a 11 de novembro de 2019 (base).

Fonte: G1