Estrutura que sobrou da ponte que desabou no Rio Tocantins foi implodida neste domingo

A estrutura restante da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Maranhão e o Tocantins, foi implodida neste domingo. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela operação, usou 250 kg de explosivos para derrubar o que havia sobrado da construção, que desabou no dia 22 de dezembro de 2024. Ao todo, 14 pessoas morreram no incidente e três continuam desaparecidas.

Antes de derrubar a construção, técnicos do DNIT fizeram vistorias cautelares nas residências que estavam no perímetro da área de segurança, tanto do lado de Estreito (MA), quanto do lado de Aguiarnópolis (TO). Além da evacuação, foram proibidos os tráfegos de veículos na região, inclusive no rio. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, a Marinha do Brasil, a Defesa Civil, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Tocantins e do Maranhão e das prefeitura dos dois municípios.

A implosão foi realizada por meio de fogo controlado, uma técnica que utiliza o calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas. Após a derrubada, serão iniciados o serviço de limpeza da área e a obra de reconstrução da ponte, que está prevista para ser concluída em dezembro de 2025 e está orçada em R$ 171,9 milhões.

A ponte localizada na BR-226 desabou enquanto dez carros transitavam por ela. Entre os veículos que despencaram, três caminhões transportavam cerca de 25 mil litros de agrotóxicos e 76 toneladas de ácido sulfúrico.

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