O e-commerce deverá faturar R$ 8,7 bilhões no Natal de 2017, crescimento nominal de 13% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O número de pedidos deve crescer 11%, de 16,6 milhões para 18,4 milhões.A estimativa é da Ebit, empresa referência em informações sobre o comércio eletrônico brasileiro. Para este levantamento, a empresa considera as vendas estimadas para o e-commerce no período de 15 de novembro a 24 de dezembro, incluindo o período da Black Friday.
“O faturamento da Black Friday deverá corresponder a quase um quarto do total estimado para o Natal neste ano. A Black Friday vem se consolidando no calendário do varejo ano após ano e, com isso, ganha cada vez mais relevância dentro da estratégia das empresas para o Natal”, afirma o CEO da Ebit, Pedro Guasti.
Desde que as vendas pela internet se tornaram uma realidade no Brasil, os dados de crescimento têm sido positivos. “O cenário de retomada da economia tem influenciado na confiança do consumidor, que está comprando mais neste Natal e tende a repetir isso ao longo de 2018”, projeta o presidente da CâmaraBrasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), Leonardo Palhares.
Segundo ele, três fatores contribuem para esse crescimento contínuo. Um deles é o fluxo de entrada de novos e-consumidores – mais de 120 milhões de pessoas estão conectadas no Brasil, e cerca de 70 milhões de CPFs já geram compras. Além disso, há um número crescente de operações migrando para o mundo on-line. Com isso, existem cada vez mais produtos disponíveis para comprar.
O terceiro fator é o aumento da confiança das pessoas nas compras pela web. “Há nove anos, o comércioeletrônico brasileiro vivia um caos logístico nessa época. Hoje, comemoramos um enorme ganho de eficiência e de preparo logístico”, analisa Palhares.
Os dados da Ebit revelam que o tíquete médio apresentará uma tímida elevação de 2%, de R$ 463,00 para R$ 471,00, reflexo dos descontos praticados durante a Black Friday e da queda de preços na cesta de produtos docomércio eletrônico, medida pelo Índice Fipe Buscapé.
Os preços do e-commerce estão registrando deflação há 12 meses consecutivos. Mantida esta tendência em dezembro, o índice deverá fechar 2017 com retração de 2,5%. “Para o e-commerce, esse é um dado muito relevante, pois mostra que a alta no faturamento está apoiada no volume de pedidos. O consumidor está vindo cada vez mais para o e-commerce e comprando com mais recorrência”, explica Guasti.
1. Verifique se o site da loja exibe endereço, telefone fixo ou filial física. Observe informações como razão social e CNPJ, e confirme esses dados no site da Receita Federal ( www.receita.fazenda.gov.br). Se a situação estiver “baixada”, “cancelada” ou “inativa”, desista da compra. Alguns sites não possuem essas informações por conta das políticas da empresa ou do formato de comercialização, como é o caso de marketplaces.
2. Pesquise sobre a reputação da loja que você escolheu. O Procon traz uma lista atualizada mensalmente de sites não recomendados: http://sistemas.procon.sp.gov.br/evitesite/list/evitesites.php.
3. Leia as condições de prazos de entrega e a política de trocas e devoluções antes de finalizar a compra. Se tiver dúvidas, entre em contato com a loja.
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4. Fique atento ao prazo de entrega. Dependendo da modalidade de frete escolhido, o produto pode não chegar a tempo das festas de final de ano.
5. Certifique-se de que o endereço de entrega não está em área com restrição dos Correios por motivo de segurança. Isso deve ser informado pela loja antes de finalizar a compra. Caso não tenha essa informação, consulte o site dos Correios ( http://www2.correios.com.br/sistemas/precosPrazos/restricaoentrega/).
6. Pese o custo-benefício de realizar a compra on-line. Tenha em mente que, se o endereço estiver em área restrita, você terá que buscar a sua compra na agência indicada pelos Correios. Isso significa que você deverá dispor de tempo para deslocar-se até a agência indicada, ser atendido e transportar sua encomenda até sua casa.
7. Procure a loja caso não tenha sido informado da restrição no momento da compra e tenha recebido aviso dos Correios para retirar o produto na agência. Você pagou pelo frete para receber o produto em casa, e a loja, certamente, irá ressarci-lo, pois é mais vantajoso para ela ter o cliente satisfeito.
8. Tenha antivírus, antispyware, firewall e tudo o que for possível para evitar que qualquer usuário mal-intencionado tenha acesso às suas informações.
9. Evite utilizar computadores públicos para as compras, a fim de garantir maior segurança dos seus dados.
10. Use sites que tragam serviços de pagamento de renome. Nos que oferecem a opção de boleto, verifique há quanto tempo a loja está em operação (isso é possível consultar no site da Receita).
11. Verifique se a loja possui conexão de segurança nas páginas em que são informados os dados pessoais do cliente como nome, endereço, documentos e número do cartão de crédito. Geralmente, essas páginas são iniciadas por http:// e o cadeado está ativado (ícone visualizado em uma das extremidades da página). Cliqueno cadeado e observe se a informação do certificado corresponde ao endereço na barra de navegação do computador.
12. Guarde todas as informações e os e-mails referentes à compra, como número do pedido, confirmação de pagamento e código de rastreio do envio. Observados estes cuidados, o e-consumidor poderá realizar sua compra de forma segura e tranquila.
Fonte: Jornal do Comércio – RS /Online