Desespero em Minas. Leia o depoimento de um sobrevivente

A maioria dos 600 moradores do distrito de Bento Rodrigues, na cidade de Mariana (MG)conseguiram fugir a tempo antes que a região fosse varrida por uma enxurrada de lama causada pelo rompimento de duas barragens cheias de resíduos de mineração, afirmou nesta sexta-feira à Agência Efe uma testemunha.

Um morador de Bento Rodrigues, Sydney Solveira, disse à Efe que “a maior parte” dos moradores conseguiu fugir para áreas mais altas na caçamba de caminhões de uma construtora que estavam na cidade.

“Alguns moradores não aceitaram sair de suas casas e devem ter morrido”, comentou Solveira, de 45 anos.

A Prefeitura de Mariana informou que recebeu cerca de 500 pessoas em uma quadra de esportes que foi transformado em albergue.

Solveira presenciou a ruptura das barragens de longe, já que estava retornando por estrada a Bento Rodrigues vindo de Mariana.

Os bombeiros de Minas Gerais até agora confirmaram a morte de um homem e quatro feridos, entre eles duas crianças, e buscam pelo menos 13 pessoas dadas como desaparecidas.

Uma centena de bombeiros e pelo menos 20 veículos se deslocaram para o distrito, que foi coberto por uma enxurrada de lama que destroçou tudo o que encontrou em seu caminho, incluindo casas e veículos.
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Segundo Solveira, se trata de uma “tragédia anunciada” já que, segundo ele, na cidade não havia sirenes para avisar sobre possíveis emergências e porque os moradores da região “sabiam do risco há muitos anos”.

“Houve muita reunião, mas a mineradora sempre negava que havia risco”, comentou o morador de Bento Rodrigues.

A ruptura das barragens, segundo Solveira, foi precedida por dois tremores, sentidos no povoado, um ocorrido de madrugada e outro perto das 14h, cerca de duas horas antes do acidente.

A mineradora Samarco informou em comunicado que “não há confirmação das causas e da completa extensão do ocorrido” e disse que as investigações “apontarão as causas reais”.

A Samarco, empresa cujos donos são a Vale e a australiana BHP, assinalou que a fiscalização realizada em julho de 2015 não encontrou nenhuma falha na segurança das barragens.

Fonte: EXAME

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