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Companhia aérea Alfa Air continua na promessa

Uma empresa com voos regulares, como a Azul e a Gol, operando rotas regionais a partir de São Paulo, a partir do primeiro semestre de 2022. Esse é o projeto de Marcos Amaro ao criar a Alfa Air. A sede da companhia aérea seria o hangar no aeroporto de Jundiaí (SP). A nova companhia já teria encomendado inclusive 12 aviões suíços; entre eles, quatro jatos Pilatus PC-24 e oito turboélices PC-12NGX.

No entanto, a realidade da empresa é bem diferente do que o empresário conta em suas entrevistas. Marcos se desentendeu há pouco tempo com os sócios, David Barioni, um ex-executivo da Gol, e Francisco Lyra. Ambos deixaram a companhia e levaram junto toda a sua estrutura operacional.

As aeronaves da Alfa Air, inclusive, tiveram seus certificados de aeronavegabilidade cassados pela ANAC devido à prestação de serviços de táxi aéreo de forma ilegal. A falta de funcionários causa uma dificuldade de retomar as atividades. A empresa não possui nem mesmo o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), a autorização para atuar. Para os especialistas, diante desse cenário, ou o empresário tem uma carta na manga para fazer decolar a Alfa Air ou trata-se de um típico caso de “bom senso fora de órbita”.

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