Marquise Infraestrutura entrega obras de nova avenida e viaduto no Pará

Após uma intensa obra de requalificação, a Avenida Ananin e o novo viaduto de Ananindeua serão inaugurados no próximo domingo, 09 de julho. O viaduto tem 100 metros de extensão, 04 alças de acesso e faz a interligação entre a BR 316, Cidade Nova, Marituba e Belém. A rua Ananin, em conjunto com o viaduto, liga a BR-316 à Cidade Nova e será interligada ao futuro terminal de integração de Ananindeua, do BRT Metropolitano de Belém – PA.

Os projetos da Avenida Ananin e do viaduto são iniciativas do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), do Governo do Estado do Pará, e foram realizados pela Marquise Infraestrutura e pelo consórcio Mobilidade Belém (liderado pela mesma empresa), ambos concluídos dentro do prazo pactuado.

Os dois quilômetros da antiga rua – e agora Avenida Ananin – receberam serviços de urbanização que passaram por drenagem, terraplenagem, pavimentação, sinalização, iluminação, além de calçada com piso tátil e ciclovia. Já o viaduto foi construído em concreto armado, juntamente com o aterro em contenções de terra armada, com pavimentação asfáltica em CBUQ. “Estamos muito felizes em entregar essa obra que, além de levar mobilidade e segurança para a população da área, coloca fim ao histórico de alagamentos da região”, afirma Renan Carvalho, diretor da Marquise Infraestrutura.

Começam as inscrições para o maior evento de infraestrutura de transportes do País

Começaram esta semana as inscrições para o 25º Encontro Nacional de Conservação Rodoviária (Enacor) e 48ª Reunião Anual de Pavimentação (RAPv), que este ano acontece em Foz do Iguaçu, no Paraná, de 19 a 22 de setembro.

Serão quatro dias de palestras, grupos de trabalho, assembleias, reuniões e aprendizagem com grandes nomes do setor público e do setor privado da infraestrutura de transportes, em um dos principais polos turísticos brasileiros, reunindo participantes de todo o Brasil.

As inscrições estão com desconto exclusivo para o mês de julho, e valor promocional para instituições que se inscreverem com cinco ou mais participantes.

Interessados devem acessar o portal www.rapvenacor.com.br para realizar sua inscrição, no ato já estando disponível as inscrições nos minicursos desta edição: Dimensionamento de Ferrovias em Clima Tropical; Faixa de Domínio; Nova Lei de Licitações, Soluções de Geotecnia na Parte de Pavimentação; Inspeção e Recuperação de Obras de Arte Especiais; e Segurança Viária.

Também está disponível a inscrição para o jantar de confraternização, realizado no penúltimo dia do evento.

A programação dos quatros dias do Enacor/RAPv, bem como a lista de palestrantes confirmados, já estão disponíveis no portal, em breve sendo listados também os trabalhos técnicos-científicos e os estudos de caso aprovados para apresentação. Neste ano as colaborações bateram o recorde de 150 trabalhos e estudos submetidos.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) sedia o 25º Enacor/48ª RAPv em parceria com a Associação Brasileira dos Departamentos Estaduais de Estradas de Rodagem (ABDER) e a Associação Brasileira de Pavimentação (ABPv).

FOZ DO IGUAÇU – Com aproximadamente 260 mil habitantes, Foz do Iguaçu está localizada no extremo Oeste, na chamada tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. A cidade é um dos destinos turísticos mais importantes do Brasil e o mais visitado por estrangeiros do Paraná. A Terra das Cataratas também possui um dos maiores parques hoteleiros do País. São ofertados aproximadamente 28 mil leitos.

O principal cartão postal da cidade é o parque que abriga as Cataratas do Iguaçu, um complexo de 275 quedas que se estendem por quase cinco quilômetros do Rio Iguaçu. A cidade também abriga a Hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em geração de energia, o Parque das Aves e o Marco das 3 Fronteiras, além de outros atrativos, como a roda gigante próxima à nova Ponte da Integração Brasil – Paraguai.

Durante o 25º Enacor/48ª RAPv os participantes inscritos poderão participar de sorteios de ingressos para as principais atrações turísticas de Foz do Iguaçu.

Fonte: AGência Estadual de Notícias – Paraná

Preocupação com infraestrutura brasileira conduz transporte de cargas devido a aumento de safra no Paraná

Recentemente, o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) divulgou a estimativa de que a safra 2022/2023 no estado do Paraná será de 46,85 milhões de toneladas em uma área de 10,84 milhões de hectares. Um dos destaques é a produção de soja e milho, com 22,34 milhões de toneladas de soja apenas na primeira safra.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná (Sintropar), Antonio Ruyz, afirma que a perspectiva para os próximos 10 anos no país é de aumento na produção em mais de 30%. “Será um volume muito significativo. E nossa maior preocupação, pensando no futuro, é a falta de infraestrutura. Infelizmente, nosso país tem expandido suas fronteiras agrícolas, mas nossa infraestrutura não tem acompanhado. Portanto, nossa maior preocupação é a falta de investimentos no transporte rodoviário, ferroviário e portuário. Precisamos nos tornar cada vez mais competitivos em relação ao restante do mundo. O Brasil precisa de investimentos urgentes em infraestrutura logística.”

Há também boas perspectivas para a produção de cereais de inverno, que, somados, podem resultar em 5,5 milhões de toneladas. Já para a produção de feijão estão previstas 553,5 milhões de toneladas, volume 1% menor do que na safra anterior, em uma área de 299,1 mil hectares, 12% menor.

“A balança comercial do nosso país se sustenta há vários anos devido ao agronegócio, então o transporte dos commodities é de suma importância. Ter uma abundância, seja da região Sul do país, no Centro-oeste ou na região Norte, impacta e gera muita movimentação de produtos. Quando você tem uma safra cheia, você tem uma oportunidade de transporte cada vez maior”, afirma Ruyz.

De acordo com o Ministério dos Transporte, o Brasil possui mais de 75.000 km de rodovias, e uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Transporte (CNT) avalia que 87% dessas vias estão em más condições. Além disso, também há falta de infraestrutura portuária e ferroviária, gerando um custo alto ao país.

“Os impactos que temos, principalmente no período de safra, são em relação à questão portuária. Muitas vezes, você tem uma ou duas regiões colhendo ao mesmo tempo. Nisso você encontra gargalos nos portos que não estão preparados em termos de infraestrutura para receber esses volumes que vêm crescendo. O Brasil tem aumentado sua produtividade a cada ano, mesmo com a mesma quantidade de plantio e a mesma capacidade de terra para plantar. No entanto, nossa infraestrutura, principalmente a portuária, não tem acompanhado essa evolução, fazendo com que muitas vezes os caminhões fiquem sem poder descarregar”, complementa o presidente.