Bolsonaro diz que Brasil “tem mais a ganhar” com moeda única

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que, com a criação de uma moeda única para a América do Sul, o Brasil “teria muito mais a ganhar do que a perder” e a medida poderia servir de “trava” a “aventuras socialistas” na região.

Questionado sobre as críticas à proposta — como a possível desvalorização do real — feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, Bolsonaro comparou: “É preocupação de todo mundo. Agora, uma nova moeda é como um casamento. Você ganha de um lado e perde de outro”, disse, citando que “às vezes” o marido quer ver uma partida do Botafogo ou do Flamengo, mas a esposa quer ir ao shopping e “você não consegue”. “Mas, como um todo, no casamento, a gente mais ganha do que perde. Na moeda também eu vejo que temos muito mais a ganhar do que perder. Com essa moeda única, nós estaríamos dando uma trava àquelas aventuras socialistas que acontecem em alguns países da América do Sul”, afirmou, nesta sexta-feira, depois de participar de formatura de mais de 2.500 sargentos, no Rio.

Na cotação de hoje, o peso argentino sai a R$ 0,09.

Bolsonaro voltou a falar sobre a possibilidade de criação da moeda única, o peso real, depois de mencioná-la na viagem à Argentina essa semana. Ele comentou que a proposta existe há oito anos. “Essa proposta existe desde 2011, e o [ministro da Economia] Paulo Guedes mostrou-se interessado, juntamente o governo da Argentina, a voltar a estudar a questão”, disse.

Further it generic tadalafil uk could cause dizziness, fainting, heart attack and even stroke. generic viagra australia Additional therapies in the third phase build self-esteem and cure the need for drugs. wholesale generic cialis All you have to do after the course is designed to suit the responsible and hectic lifestyles of the adult drivers. So it is good to discuss all your health conditions with the doctor openly. cheap generic sildenafil

Ele afirmou que, além de Brasil e Argentina, outros países podem aderir à moeda. “Uma família começa com duas pessoas. A ideia foi lançada na Argentina. O que ouvi o Paulo Guedes dizer é que gostaria de que outros países se preocupassem com isso e quem sabe a fazer uma moeda única aqui na América do Sul”, disse.

Bolsonaro afirmou que críticas como a do presidente da Câmara — “ele é filho de um economista” — são aceitas. “Quanto mais gente falar, com conhecimento de causa, e fundamento isso é muito bem-vindo. O que chega para mim eu levo para a equipe econômica discutir. Rodrigo Maia ou quem quer que seja que tenha criticado tem o direito, o dever, pois estamos num país livre. As críticas são bem-vindas e nos alertam sobre a possibilidade de estarmos nos desviando do caminho certo”, disse.

Bolsonaro também foi questionado sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de proibir a privatização de estatais sem aval do Congresso, mas permitir venda de subsidiárias. Na prática, a decisão liberou a venda da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras, a um consórcio integrado pela elétrica francesa Engie. 

Bolsonaro elogiou o Supremo e disse que a Corte “tomou uma decisão patriótica”. “Parabéns ao Supremo Tribunal Federal que está em comum acordo, na mesma sintonia do governo federal. Queremos menos Estado, que vocês digam para onde o Estado deve ir, e não o contrário. Quanto mais lei um país tem, mais portarias, mais normativas, é pior de se viver e de se empreender. Queremos um Estado mais leve. O Supremo de certa maneira desamarrou a questão das privatizações”, disse.

Fonte: Valor Econômico

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *