Visão do Correio: Jogo de soma zero prejudica a Petrobras

Não importa quem tem razão na disputa entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A discussão sobre a gestão dos dividendos da empresa no contexto de uma disputa de poder entre facções políticas, como está se apresentando, é um jogo de soma zero. Ou seja, os interesses dos jogadores são opostos, e não cooperativos, suas perdas e danos são individuais, mas afetam direta e negativamente o valor de mercado da empresa.

A crise entre ambos deu lugar a uma disputa de poder entre o PSD, aliado do governo, e o PT, que pretende se aproveitar das divergências para emplacar no comando da Petrobras o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Será mais um contraponto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que sofre permanente “fogo amigo” dos petistas. Assim, terá repercussão geral no ambiente econômico e na credibilidade do governo junto aos investidores.

A polêmica entre Silveira e Prates pôs na ordem do dia, da pior forma possível, a troca de comando da empresa. A última reunião do atual Conselho de Administração será no próximo dia 19; assembleia geral para eleição dos novos conselheiros, em 25 de abril. Mesmo que Prates seja mantido no cargo, substituir Pietro Mendes, presidente do Conselho de Administração da Petrobras e aliado de Silveira, pelo ex-senador Aloizio Mercadante, economista desenvolvimentista, mostra a intenção de um grau de interferência política do PT na gestão da empresa que contraria as boas regras de gestão corporativa.

Há precedentes de erros estratégicos cometidos na gestão da Petrobras durante os governos do PT, que levam desconfiança ao mercado. Não se trata apenas do escândalo da Petrobras, mas também de uma concepção de expansão das atividades da empresa para setores que não são diretamente ligados à atividade-fim, a produção de energia. É o caso da Sete Brasil, empresa criada para fabricar sondas de exploração do pré-sal, que foi a joia da coroa do chamado “Petrolão” e causou enormes prejuízos à empresa.

Silveira também foi protagonista da crise provocada pela fracassada tentativa de emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale. Embora possa agradar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua atuação no “enquadramento”de estatais de sua pasta denota uma tendência de intervenção política na gestão da empresa. O Brasil tem uma cultura avessa à gestão de ativos públicos por critérios de excelência e meritocracia.

A gestão de ativos públicos pode impulsionar ou prejudicar o crescimento econômico. Muitos países sofrem com a falta de investimentos em infraestrutura porque gerenciam mal os seus ativos. Está provado que a democracia tem mais chances de atuar em prol do interesse comunitário quando os governantes se preocupam mais com os consumidores e entregam esses ativos à administração profissional e, para isso, lançam mão do que existe de melhor na gestão corporativa.

Um novo fracasso na gestão da Petrobras, como o que ocorreu nos governos petistas anteriores, pode arrastar a imagem do presidente Lula ladeira abaixo e resultar, mais à frente, na privatização integral da empresa. Não faltam exemplos de privatizações bem-sucedidas para a oposição construir uma narrativa com esse objetivo.

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Visão do Correio: Jogo de soma zero prejudica a Petrobras

Não importa quem tem razão na disputa entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. A discussão sobre a gestão dos dividendos da empresa no contexto de uma disputa de poder entre facções políticas, como está se apresentando, é um jogo de soma zero. Ou seja, os interesses dos jogadores são opostos, e não cooperativos, suas perdas e danos são individuais, mas afetam direta e negativamente o valor de mercado da empresa.

A crise entre ambos deu lugar a uma disputa de poder entre o PSD, aliado do governo, e o PT, que pretende se aproveitar das divergências para emplacar no comando da Petrobras o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Será mais um contraponto ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que sofre permanente “fogo amigo” dos petistas. Assim, terá repercussão geral no ambiente econômico e na credibilidade do governo junto aos investidores.

A polêmica entre Silveira e Prates pôs na ordem do dia, da pior forma possível, a troca de comando da empresa. A última reunião do atual Conselho de Administração será no próximo dia 19; assembleia geral para eleição dos novos conselheiros, em 25 de abril. Mesmo que Prates seja mantido no cargo, substituir Pietro Mendes, presidente do Conselho de Administração da Petrobras e aliado de Silveira, pelo ex-senador Aloizio Mercadante, economista desenvolvimentista, mostra a intenção de um grau de interferência política do PT na gestão da empresa que contraria as boas regras de gestão corporativa.

Há precedentes de erros estratégicos cometidos na gestão da Petrobras durante os governos do PT, que levam desconfiança ao mercado. Não se trata apenas do escândalo da Petrobras, mas também de uma concepção de expansão das atividades da empresa para setores que não são diretamente ligados à atividade-fim, a produção de energia. É o caso da Sete Brasil, empresa criada para fabricar sondas de exploração do pré-sal, que foi a joia da coroa do chamado “Petrolão” e causou enormes prejuízos à empresa.

Silveira também foi protagonista da crise provocada pela fracassada tentativa de emplacar o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega no comando da Vale. Embora possa agradar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua atuação no “enquadramento”de estatais de sua pasta denota uma tendência de intervenção política na gestão da empresa. O Brasil tem uma cultura avessa à gestão de ativos públicos por critérios de excelência e meritocracia.

A gestão de ativos públicos pode impulsionar ou prejudicar o crescimento econômico. Muitos países sofrem com a falta de investimentos em infraestrutura porque gerenciam mal os seus ativos. Está provado que a democracia tem mais chances de atuar em prol do interesse comunitário quando os governantes se preocupam mais com os consumidores e entregam esses ativos à administração profissional e, para isso, lançam mão do que existe de melhor na gestão corporativa.

Um novo fracasso na gestão da Petrobras, como o que ocorreu nos governos petistas anteriores, pode arrastar a imagem do presidente Lula ladeira abaixo e resultar, mais à frente, na privatização integral da empresa. Não faltam exemplos de privatizações bem-sucedidas para a oposição construir uma narrativa com esse objetivo.

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Censo 2022: complexos do Alemão e da Maré perderam moradores, enquanto Rocinha e Vidigal cresceram

Dados preliminares do Censo de 2022 copilados pelo Instituto de Urbanismo Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, divulgados na última segunda-feira revelam que as comunidades da Rocinha e do Vidigal, na Zona Sul da cidade, registraram um aumento no número de moradores em comparação com a contagem anterior, feita pelo IBGE em 2010. No período, a Rocinha ganhou 1.538 novos moradores. Com isso, a população da comunidade passou de 69.356 para 70.894. Já no Vidigal, o Censo contou 15.112 moradores — ou seja 2.315 pessoas a mais do que na última edição.

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Atendimento à população: Centro de atendimento para as pessoas em situação de rua, na Central do Brasil, realiza 124 serviços na estreia Confira: Sargento dos Bombeiros é baleada na Tijuca após perseguição policial

Infográfico — Foto: Editoria de Arte

Algumas comunidades, porém, também registraram redução populacional. Esses foram os casos do Complexo do Alemão, na Zona Norte, que perdeu 21,6% de sua população em comparação com a contagem de 2010. Foram identificados 14.941 moradores a menos. Hoje, o Alemão tem 54.202 moradores contra 69.143 há pouco mais de dez anos. Na Maré, também na Zona Norte, o total de habitantes sofreu uma redução de 129.770 para 124.832 moradores, ou seja, 4938 pessoas a menos.

O fenômeno também foi identificado na Cidade de Deus, na Zona Oeste, que perdeu 5.939 no período, passando de 36.515 habitantes para 30.576 em 2022.

As informações disponíveis até o momento no IPP não identificam outras comunidades de forma individual porque não são reconhecidas como bairros da cidade, ao contrário de Rocinha, Vidigal, Alemão e Maré, critério adotado pela instituição para divulgar as estatísticas. Nos dados ainda não disponibilizados pela prefeitura estão comunidades de grande porte como Rio das Pedras, na Zona Oeste, por exemplo, estão inseridas em dois bairros distintos: Itanhangá e Jacarepaguá, na mesma região. Pela extensão, há ainda favelas que os limites do que é bairro e o que seria a comunidade são difíceis de distinguir. Isso acontece, por exemplo em duas delas na Zona Norte: Jacarezinho (35.348 moradores, 2.491 a menos do que em 2010) e Manguinhos (28.855 moradores, 7.305 a menos do que na contagem passada).

Por nota, o IPP informou que ainda não se aprofundou na análise dos dados sobre os bairros porque aguarda a liberação de mais informações dos setores censitários.

As informações consolidadas pelo IPP mostram ainda que a Zona Norte sofreu um esvaziamento desde do censo anterior de 2010, enquanto a população da Zona Oeste aumentou de forma expressiva, em áreas que nem sempre têm a infraestrutura adequada. Santa Cruz, por exemplo, ganhou 31.797 habitantes adicionais. Em menor proporção, Centro e zona Sul também perderam moradores no período.

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Censo 2022: complexos do Alemão e da Maré perderam moradores, enquanto Rocinha e Vidigal cresceram

Dados preliminares do Censo de 2022 copilados pelo Instituto de Urbanismo Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, divulgados na última segunda-feira revelam que as comunidades da Rocinha e do Vidigal, na Zona Sul da cidade, registraram um aumento no número de moradores em comparação com a contagem anterior, feita pelo IBGE em 2010. No período, a Rocinha ganhou 1.538 novos moradores. Com isso, a população da comunidade passou de 69.356 para 70.894. Já no Vidigal, o Censo contou 15.112 moradores — ou seja 2.315 pessoas a mais do que na última edição.

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Algumas comunidades, porém, também registraram redução populacional. Esses foram os casos do Complexo do Alemão, na Zona Norte, que perdeu 21,6% de sua população em comparação com a contagem de 2010. Foram identificados 14.941 moradores a menos. Hoje, o Alemão tem 54.202 moradores contra 69.143 há pouco mais de dez anos. Na Maré, também na Zona Norte, o total de habitantes sofreu uma redução de 129.770 para 124.832 moradores, ou seja, 4938 pessoas a menos.

O fenômeno também foi identificado na Cidade de Deus, na Zona Oeste, que perdeu 5.939 no período, passando de 36.515 habitantes para 30.576 em 2022.

As informações disponíveis até o momento no IPP não identificam outras comunidades de forma individual porque não são reconhecidas como bairros da cidade, ao contrário de Rocinha, Vidigal, Alemão e Maré, critério adotado pela instituição para divulgar as estatísticas. Nos dados ainda não disponibilizados pela prefeitura estão comunidades de grande porte como Rio das Pedras, na Zona Oeste, por exemplo, estão inseridas em dois bairros distintos: Itanhangá e Jacarepaguá, na mesma região. Pela extensão, há ainda favelas que os limites do que é bairro e o que seria a comunidade são difíceis de distinguir. Isso acontece, por exemplo em duas delas na Zona Norte: Jacarezinho (35.348 moradores, 2.491 a menos do que em 2010) e Manguinhos (28.855 moradores, 7.305 a menos do que na contagem passada).

Por nota, o IPP informou que ainda não se aprofundou na análise dos dados sobre os bairros porque aguarda a liberação de mais informações dos setores censitários.

As informações consolidadas pelo IPP mostram ainda que a Zona Norte sofreu um esvaziamento desde do censo anterior de 2010, enquanto a população da Zona Oeste aumentou de forma expressiva, em áreas que nem sempre têm a infraestrutura adequada. Santa Cruz, por exemplo, ganhou 31.797 habitantes adicionais. Em menor proporção, Centro e zona Sul também perderam moradores no período.

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Censo 2022: complexos do Alemão e da Maré perderam moradores, enquanto Rocinha e Vidigal cresceram

Dados preliminares do Censo de 2022 copilados pelo Instituto de Urbanismo Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio, divulgados na última segunda-feira revelam que as comunidades da Rocinha e do Vidigal, na Zona Sul da cidade, registraram um aumento no número de moradores em comparação com a contagem anterior, feita pelo IBGE em 2010. No período, a Rocinha ganhou 1.538 novos moradores. Com isso, a população da comunidade passou de 69.356 para 70.894. Já no Vidigal, o Censo contou 15.112 moradores — ou seja 2.315 pessoas a mais do que na última edição.

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Algumas comunidades, porém, também registraram redução populacional. Esses foram os casos do Complexo do Alemão, na Zona Norte, que perdeu 21,6% de sua população em comparação com a contagem de 2010. Foram identificados 14.941 moradores a menos. Hoje, o Alemão tem 54.202 moradores contra 69.143 há pouco mais de dez anos. Na Maré, também na Zona Norte, o total de habitantes sofreu uma redução de 129.770 para 124.832 moradores, ou seja, 4938 pessoas a menos.

O fenômeno também foi identificado na Cidade de Deus, na Zona Oeste, que perdeu 5.939 no período, passando de 36.515 habitantes para 30.576 em 2022.

As informações disponíveis até o momento no IPP não identificam outras comunidades de forma individual porque não são reconhecidas como bairros da cidade, ao contrário de Rocinha, Vidigal, Alemão e Maré, critério adotado pela instituição para divulgar as estatísticas. Nos dados ainda não disponibilizados pela prefeitura estão comunidades de grande porte como Rio das Pedras, na Zona Oeste, por exemplo, estão inseridas em dois bairros distintos: Itanhangá e Jacarepaguá, na mesma região. Pela extensão, há ainda favelas que os limites do que é bairro e o que seria a comunidade são difíceis de distinguir. Isso acontece, por exemplo em duas delas na Zona Norte: Jacarezinho (35.348 moradores, 2.491 a menos do que em 2010) e Manguinhos (28.855 moradores, 7.305 a menos do que na contagem passada).

Por nota, o IPP informou que ainda não se aprofundou na análise dos dados sobre os bairros porque aguarda a liberação de mais informações dos setores censitários.

As informações consolidadas pelo IPP mostram ainda que a Zona Norte sofreu um esvaziamento desde do censo anterior de 2010, enquanto a população da Zona Oeste aumentou de forma expressiva, em áreas que nem sempre têm a infraestrutura adequada. Santa Cruz, por exemplo, ganhou 31.797 habitantes adicionais. Em menor proporção, Centro e zona Sul também perderam moradores no período.

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Renan Filho quer converter contenciosos em bilhões de investimento em infraestrutura

O ministro dos Transportes, Renan Filho, está empenhado em desatar o nó das concessões de infraestrutura no país. Com uma boa dose de pragmatismo, Renan tem defendido dentro do governo uma solução pactuada para concessões com pendências de ordem administrativa ou judicial. A proposta é renegociar a extensão dos contrato atrelada à execução de expressivos aportes em modernização e expansão das estruturas. Renan começou pregando esse modelo para o segmento rodoviário, mas já identificou a viabilidade de replicá-lo também em concessões ferroviárias e mesmo aeroportuárias, esta última sob jurisdição de outra Pasta (Portos e Aeroportos). A ideia, segundo o RR apurou, já levada ao Palácio do Planalto. O ministro parece seguir a linha do “Si hay garantia firme de investimentos, soy a favor”. A premissa é que existe a oportunidade de destravar uma série de investimentos em infraestrutura que demorarão muito a sair do papel – e talvez sequer saiam – caso o governo insista em lançar novas licitações. Até a formulação de parte desses editais e sua aprovação por diferentes órgãos, realização de audiências públicas, road shows e o leilão propriamente dito, o mandato de Lula já terá terminado sem que os novos concessionários sequer tomem pé do negócio.

A proposta de Renan Filho soa como música aos ouvidos do presidente Lula. Cálculos levantados pela equipe de Renan apontam a possibilidade dessa solução gerar mais de R$ 150 bilhões em investimentos. E o que é melhor: é um dinheiro que já está sobre a mesa. A conta leva em consideração projetos já apresentados pelos atuais concessionários, com a promessa de iniciar as obras imediatamente tão logo seja firmada a extensão dos contratos. Alguns desses empreendimentos já estão até em curso; outros foram iniciados e paralisados por diferentes razões. É mais lógico e racional que sejam tocados por quem já os começou. Em muitos desses casos, realizar uma nova licitação seria jogar bilhões em recursos públicos e privados no lixo e recomeçar as obras quase do zero. Talvez a Dinamarca possa se dar a esse luxo; o Brasil, não.

Os entraves na área de infraestrutura mobilizam, de forma transversal, ao menos três instâncias de poder do governo. Além do próprio Renan Filho, as discussões passam pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, e o chefe da Casa Civil, Rui Costa. Alckmin tem debaixo da sua Pasta o BNDES, sobre o qual repousa a responsabilidade de carrear parte expressiva dos aportes no setor. Para o vice e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o que está em jogo, sobretudo, é o êxito do “Nova Indústria Brasil”, o megaprograma de R$ 300 bilhões. Vários dos projetos contidos no âmbito do NIB dependem da execução de investimentos em logística. Rui Costa, por sua vez, tem a dura missão de tocar o “Novo PAC”. Uma de suas preocupações é que várias das iniciativas contidas no programa, sobretudo na área de transportes, estão obstruídas por enroscos, quando não contenciosos, entre o próprio governo e grupos privados do setor.

Nesse sentido, a proposta de Renan Filho prima pela capacidade de entregar resultados mais rápidos na área de infraestrutura – tudo de que o governo Lula precisa. A lista das pendências que Renan espera resolver com esse amplo acordão é extenso. O maior número de casos está no setor rodoviário: MSVias, Eco 101, Régis Bittencourt, Via Bahia, Concer, Fernão Dias, Rodovia do Aço, ViaBrasil, Ecosul, entre outras. Na área ferroviária, os exemplos mais relevantes são a FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), da VLI Logística, e a Malha Oeste, da Rumo Logística. No segmento aeroportuário, Renan e sua equipe entendem que o modelo pode ser aplicado para equacionar o imbróglio do Galeão, leia-se a Changi, de Cingapura. Em maior ou menor medida, todas essas empresas acenam com investimentos. É um jogo de ganha-ganha. O governo conseguiria deslanchar uma onda simultânea de recursos em infraestrutura talvez sem precedentes na história recente do país. E com um plus: todos os projetos já estariam adaptados ao Plano de Transformação Ecológica Brasileira, lançado pela gestão Lula. As concessionárias, por sua vez, teriam seus contratos prorrogados, o que asseguraria a viabilidade e a economicidade dos empreendimentos em troca de um ciclo mais longo de maturação e remuneração. É bom para Renan Filho, Geraldo Alckmin, Rui Costa e Lula. Fundamentalmente, é bom para o Brasil.

Fonte: Relatório Reservado

10 anos depois: como estão os hotéis inaugurados para a Copa do Mundo em Belo Horizonte

10 anos depois: como estão os hotéis inaugurados para a Copa do Mundo em Belo Horizonte (Vista aérea do Mineirão, onde ocorreu a semi final da Copa do Mundo entre Brasil e Alemanha, Pampulha/ Belo Horizonte (Foto: Vince Frickel/ Flickr))

Neste domingo de Páscoa (dia 31 de março) completou-se o prazo regulamentar estipulado pela polêmica Lei Municipal 9.952 de 5 de julho de 2010 (popularmente conhecida como “Lei da Copa”, para que os empreendimentos hoteleiros construídos sob sua chancela (conforme seu Artigo 12) mantivessem suas atividades conforme estipulado em seus alvarás de funcionamento. Ou seja, hotel ou apart-hotel cujas unidades autônomas pertencentes ao “pool” de locação não seja inferior a 60% do total existentes por no mínimo 10 anos, encerrados agora.

Vamos traçar uma linha do tempo desde quando tudo começou chegando até os dias de hoje, destacando causas e efeitos da promulgação da Lei da Copa sob a gestão do, então prefeito, Márcio de Araújo Lacerda.

Brasil, sede da 20ª Copa do Mundo

Tudo começou no final de 2007, pouco depois do anúncio oficial da FIFA em que o Brasil sediaria a 20ª Copa do Mundo de Futebol, em junho de 2014. O então criado Comitê Organizador visitou 17 cidades candidatas a receberem partidas, entre elas, Belo Horizonte. O governo estadual, sob a gestão de Aécio Neves, aspirava sediar a final do torneio, que por motivos óbvios, ocorreu no Maracanã. O Mineirão, por sua vez, acabou contemplado com uma das semifinais, a do fatídico 7×1, além de outras 6 partidas.

Após a visita, o relatório assinado pelos irlandeses Thierry Well e Dick Wiles apontou debilidades na infraestrutura da capital mineira ante suas aspirações de ser palco das partidas decisivas da Copa do Mundo, entre elas, a capacidade instalada de acomodações, em especial, no âmbito qualitativo. Estava dada a senha para o “dever de casa” do Comitê Organizador Municipal, liderado por Tiago Lacerda, filho do então prefeito.

A “Corrida do Ouro”

Após rápido e obscuro trâmite parlamentar na Câmara de Vereadores, foi sancionada então, a Lei que alterava de forma substancial o aproveitamento construtivo, passando de 1,5 para até 5 vezes a área do terreno em potencial edificado. Porém, também penalizando com pesadíssimas multas aqueles que não estivessem em funcionamento na data-limite, que ora completa dez anos. Começava ali a edição contemporânea da “Corrida do Ouro” por parte de construtoras, incorporadoras, imobiliárias e donos de terrenos ou construções existentes nas áreas abrangidas pela Lei da Copa, mesmo aquelas sem qualquer vocação para hotelaria.

Um “boom” jamais visto anteriormente, que superou 200 projetos (boa parte deles sem a mínima viabilidade), submetidos a aprovação ante o órgão técnico municipal que resultaram em pouco mais de 70 projetos hoteleiros aprovados (alguns evidentemente natimortos), praticamente todos concebidos sob forma de apart-hotéis onde as unidades são vendidas de forma pulverizada, atraindo um sem-número de potenciais investidores atraídos pela campanha de marketing maciça do “legado da Copa”. Algo que jamais aconteceu após o evento, que dura 30 dias, por razões diversas, incluindo inúmeras promessas não cumpridas pela gestão pública.

Consequências

A consequência desta desmedida lei, redigida sem aval técnico consultivo de especialistas hoteleiros e sem travas para um limite minimamente razoável de limite máximo da nova oferta de leitos na capital, conforme estudos sérios de demanda histórica e futura, foi um derrame composto por 44 novos hotéis que aumentaram em 90% da oferta instalada em um prazo de apenas 4 anos (2010 a 2014).

Ao término do prazo 4.420 novas unidades hoteleiras (apartamentos) inundaram o mercado causando um desequilíbrio mercadológico que antecedeu e transcendeu a pandemia e que ainda não foi inteiramente equacionado visto que, não obstante a renovação do parque hoteleiro, chegada de novas redes e notório ganho de qualidade da oferta, contabiliza atualmente diárias-médias que ainda estão em patamares de 2011, quando corrigidas pela inflação.

A “renovação de frota” da hotelaria belorizontina deixou marcas indeléveis como o encerramento em definitivo de nada menos que 23 hotéis de gerações anteriores, alguns emblemáticos como o do BH Othon.

“Em decorrência da Lei 9.952 temos outras 4 leis suplementares e alguns decretos que são arremedos na tentativa de regularizar por meio de descontos e parcelamentos as penalidades ainda vigentes pelo não-cumprimento de cláusulas originais”

Maarten Van Sluys (Consultor Estratégico em Hotelaria – MVS Consultoria)

Instagram: @mvsluys

Email: mvsluys@gmail.com

Whatsapp: (31) 98756-3754

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Primeiro dia útil do BRT Transbrasil e do Terminal Magarça, em Guaratiba, começa nesta segunda-feira; veja linhas e horários

O primeiro dia útil do BRT Transbrasil e do Terminal Magarça, do Transoeste, em Guaratiba, será nesta segunda-feira, das 10h às 15h. Com paradas em todas as 17 estações, o Transbrasil começou a operar no último sábado. O tempo médio de viagem é estimado em 40 minutos. O corredor atravessa 18 bairros, em 26 quilômetros entre o Terminal Deodoro, na Zona Oeste, e o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), na Zona Portuária.

O Terminal Magarça é um dos quatro terminais que estão sendo construídos na cidade, a partir da ampliação de antigas estações do Transoeste. Curral Falso, Mato Alto e Pingo d´Água estão em obras atualmente. A ampliação do Magarça inclui a instalação de um novo módulo, conectado ao já existente, e de um terminal alimentador de ônibus e vans, vindos da Estrada do Magarça. No local foi construído um estacionamento para 250 bicicletas.

Linhas do BRT no Terminal Magarça:

No Transbrasil, o serviço parador será realizado pela linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro), com embarque e desembarque nas 17 estações do corredor. Com esta, serão três linhas de BRT circulando pelo novo corredor.

Atualmente, já estão em operação no corredor a linha 80 (Terminal Gentileza x Penha) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão). Oriundas do BRT Transcarioca, essas linhas fazem embarque e desembarque nas estações da Transbrasil. Pela via também já circula o serviço exclusivo que liga o Terminal Intermodal Gentileza ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, que permanecerá expresso, no valor de R$15.

Linhas do Transbrasil

250 mil usuários até 2030

Nesse primeiro momento, a previsão é que entre 35 a 40 ônibus comecem a circular no corredor para atender os passageiros, equivalendo a um terço da frota total prevista para julho, de 110 articulados. A expectativa da Secretaria municipal de Transporte é atender 250 mil usuários por dia até 2030, só na Transbrasil. Desde esta quinta-feira, motoristas já fazem treinamento ao longo da via. Os horários atuais são de adaptação e devem ser estendidos até o fim de junho.

— Nesse início é uma operação assistida, a gente quer entender como as novas regras vão ser cumpridas, se todo mundo vai se adaptar e entender como vai ficar a circulação dos veículos na Avenida Brasil. Uma avaliação muito importante é da segurança viária, por isso estamos começando exatamente no horário entre picos, um período mais tranquilo, mais vazio. No horário de pico tem mais risco, porque tem mais veículos circulando, então é importante todo mundo estar muito acostumado com as novas regras. A expansão dos horários vai depender um pouco do próprio funcionamento da via — explica a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

BRT Transbrasil: Passageiros dizem que redução do tempo de viagem é maior benefício, mas reclamam de falta de informações e acessibilidade

Multa

Outra novidade é o início da operação da calha segregada — ou seja, a faixa da esquerda é exclusiva para os ônibus do BRT. Colada a ela, haverá uma pista seletiva, entre Irajá e Caju, por onde vão passar ônibus, veículos de serviço, ambulâncias e táxis, conforme as regras dos BRSs. Sobram, então, nas pistas centrais, mais duas faixas em cada sentido para os demais veículos. Quem desrespeitar vai pagar uma multa gravíssima.

De Irajá a Deodoro, só tem uma faixa segregada, que será apenas para os articulados. Os veículos não autorizados que transitarem na via de trânsito exclusivo serão multados em R$ 293,47, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro. Já a faixa seletiva (adjacente à faixa exclusiva), entre Irajá e Margaridas e o Caju, será dedicada aos ônibus, táxis e veículos de emergências (ambulâncias, bombeiros, polícia, operação e fiscalização de trânsito).

— As duas faixas claras da esquerda são apenas para ônibus, BRT, táxis e veículos de serviço. Nas duas faixas mais escuras de asfalto, à direita, todos os demais veículos poderão circular. Na aproximação das estações teremos lombadas eletrônicas, que já estão instaladas e serão ligadas a partir de sábado. Todo o trecho da seletiva estará muito bem fiscalizado, a invasão será punida. Obviamente, a gente não deseja isso e pede a colaboração dos motoristas — afirmou o presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis.

Limite de velocidade

A faixa exclusiva dos BRTs tem um limite de velocidade de 60 km/h. Porém, na altura das estações, os veículos terão de reduzir a velocidade para 40 km/h, com fiscalização eletrônica e placa de aviso aos motoristas. Nas estações, haverá uma área de ultrapassagem do BRT, que vai sair da pista da esquerda para a direita, ultrapassando o ônibus que estiver parado na estação.

— Para aumentar a segurança viária, todos os ônibus, táxis e veículos de serviço que estiverem na seletiva terão que reduzir a velocidade para 40 km/h — afirma Maína.

A previsão é que todo o Sistema BRT esteja em pleno funcionamento no primeiro semestre de 2024. Somando os quatro corredores (Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e Transbrasil), serão 141 estações, 15 terminais e 157 quilômetros interligando Zona Oeste, região da Barra da Tijuca, Zona Norte e Centro.

— Esses novos serviços do BRT da Transbrasil, nesta fase experimental, estarão sempre rodando das 10h às 15h. A linha 60 é a que estará realmente inaugurando a Transbrasil, porque ela liga o Terminal Deodoro ao Terminal Gentileza, e vai parar nas 17 estações do corredor Transbrasil — disse a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Cinco linhas de ônibus no Terminal Gentileza

A partir de sábado, também terá início a operação de mais cinco linhas de ônibus municipais dentro do Terminal Intermodal Gentileza. São quatro linhas novas e uma com itinerário estendido do campo de São Cristóvão para o terminal. Com isso, ele passará a ser ponto final de 15 linhas de ônibus urbanos municipais.

167 – Terminal Gentileza – Urca

Itinerário: Cinelândia, Glória, Praia do Flamengo, Praia de Botafogo, UFRJ (Praia Vermelha), UNIRIO, Bondinho do Pão de Açúcar.

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho

Itinerário: Leopoldina, Cidade Nova, Túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Trem do Corcovado.

161 – Terminal Gentileza – Ipanema

Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Lagoa, Parque da Catacumba, Jardim de Alah, Praça Nossa Senhora da Paz.

163 – Terminal Gentileza – Copacabana

Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Humaitá, Cemitério São João Batista, Túnel Velho, Metrô Siqueira Campos.

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza

Itinerário: Estação de Marechal Hermes, Largo do Sapê, Estrada do Portela, Madureira, Cascadura, Pilares, Cachambi, Del Castilho, Jacarezinho, Benfica, Largo da Cancela, Feira de São Cristóvão.

Sistema Integrado de Controle e Emergência

Os ônibus regulares que já circulam pela Avenida Brasil vão continuar circulando normalmente. Os caminhões, antes com restrição, também poderão circular na via. Para melhorar o fluxo do trânsito e diminuir acidentes, a partir de sábado também entra em operação o Sistema Integrado de Controle e Emergência da Avenida Brasil, em paralelo ao trecho da Transbrasil de Deodoro ao Terminal Gentileza.

O sistema terá 35 operadores de trânsito, 16 reboques, 18 motocicletas, nove veículos operacionais e um caminhão munck. Toda a Avenida Brasil será monitorada por 186 câmeras, espalhadas ao longo da Transbrasil, e também por equipes em campo, por rondas dos motociclistas e picapes, permitindo a identificação de ocorrências que interfiram na fluidez no trânsito.

Os reboques ficarão distribuídos ao longo da via em posições estratégicas, próximos dos pontos onde há o registro de maior quantidade de ocorrências com base nos dados de atendimentos realizados. Até julho, haverá um acréscimo de equipamentos, como a utilização total de 25 reboques e 29 motocicletas.

O sistema integrado funcionará no Centro de Operações Rio (COR) e vai contar com vários órgãos municipais, como CET-Rio, Mobi-Rio, Secretaria de Conservação, Comlurb, Secretaria de Ordem Pública (Seop) e Guarda Municipal. No COR haverá uma equipe monitorando continuamente e em tempo real as condições da Avenida Brasi.

Jaé na Transbrasil

Os passageiros terão à disposição dois validadores nas estações do Transbrasil: o Jaé e o Riocard. O VLT também adota o Jaé, tornando-se o segundo modal a aceitar essa tecnologia. Desde julho do ano passado, quando foi implantado, o sistema operava exclusivamente no BRT como fase de teste.

Além do cartão físico, os usuários podem pagar a passagem com o celular por meio de um QR Code. O aplicativo Jaé está disponível para download nos sistemas Android e IOS. Por meio do site é possível criar uma conta. Pelo aplicativo, os passageiros poderão verificar o saldo, extrato, recarregar, solicitar, bloquear, cancelar e solicitar uma segunda via do cartão. No novo sistema, o saldo não possui prazo de validade.

Obras na Transoeste

Quatro estações do corredor Transoeste estão passando por obras de ampliação, drenagem e requalificação viária do entorno, para melhorar o tráfego. O terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, na Zona Oeste da cidade, vai ter 17 mil metros quadrados (hoje são 2 mil metros quadrados), e vai substituir a estação de mesmo nome, com integração entre os ônibus alimentadores e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. A previsão é que seja entregue em junho deste ano.

Outras três estações da Transoeste também estão recebendo intervenções. A estação Magarça será a primeira a ser entregue, com prazo previsto para o mês que vem, de acordo com a Secretaria municipal de Infraestrutura. Lá, o terminal teve um módulo conectado ao existente e recebeu um terminal alimentador de ônibus e vans que vêm da Estrada do Magarça.

No Malto Alto, dois viadutos estão em fase final de construção, por onde os articulados irão passar. A passarela, que vai receber usuários tanto de Sepetiba como de Campo Grande, já está pronta para uso. Parte da estação antiga foi desmontada para a construção do futuro terminal, que será integrado por dois novos terminais de ônibus e vans. Dois retornos para demais veículos também foram implementados. A plataforma deve começar a operar plenamente a partir de junho.

As obras para implantação do Terminal Curral Falso, em Santa Cruz, foram as últimas a começar, e devem concluídas até agosto. A antiga estação foi demolida, e vai dar lugar à nova, com 16 mil metros quadrados. Por enquanto, uma estação provisória foi instalada para atender a população.

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Motorista que passar pela faixa exclusiva do BRT Transbrasil pagará multa gravíssima; operação começa sábado

Depois de nove anos desde o início das obras, o BRT Transbrasil começa a operar com paradas em todas as 17 estações a partir de sábado, no horário das 10h às 15h, todos os dias da semana. O tempo médio de viagem é estimado em 40 minutos. O corredor atravessa 18 bairros, em 26 quilômetros entre o Terminal Deodoro, na Zona Oeste, e o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), na Zona Portuária. Outra novidade é o início da operação da calha segregada — ou seja, a faixa da esquerda é exclusiva para os ônibus do BRT. Colada a ela, haverá uma pista seletiva, entre Irajá e Caju, por onde vão passar ônibus, veículos de serviço, ambulâncias e táxis, conforme as regras dos BRSs. Sobram, então, nas pistas centrais, mais duas faixas em cada sentido para os demais veículos. Quem desrespeitar vai pagar uma multa gravíssima.

De Irajá a Deodoro, só tem uma faixa segregada, que será apenas para os articulados. Os veículos não autorizados que transitarem na via de trânsito exclusivo serão multados em R$ 293,47, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro. Já a faixa seletiva (adjacente à faixa exclusiva), entre Irajá e Margaridas e o Caju, será dedicada aos ônibus, táxis e veículos de emergências (ambulâncias, bombeiros, polícia, operação e fiscalização de trânsito).

— As duas faixas claras da esquerda são apenas para ônibus, BRT, táxis e veículos de serviço. Nas duas faixas mais escuras de asfalto, à direita, todos os demais veículos poderão circular. Na aproximação das estações teremos lombadas eletrônicas, que já estão instaladas e serão ligadas a partir de sábado. Todo o trecho da seletiva estará muito bem fiscalizado, a invasão será punida. Obviamente, a gente não deseja isso e pede a colaboração dos motoristas — afirmou o presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis.

250 mil usuários até 2030

Nesse primeiro momento, a previsão é que entre 35 a 40 ônibus comecem a circular no corredor para atender os passageiros, equivalendo a um terço da frota total prevista para julho, de 110 articulados. A expectativa da Secretaria municipal de Transporte é atender 250 mil usuários por dia até 2030, só na Transbrasil. Desde esta quinta-feira, motoristas já fazem treinamento ao longo da via. Os horários atuais são de adaptação e devem ser estendidos até o fim de junho.

— Nesse início é uma operação assistida, a gente quer entender como as novas regras vão ser cumpridas, se todo mundo vai se adaptar e entender como vai ficar a circulação dos veículos na Avenida Brasil. Uma avaliação muito importante é da segurança viária, por isso estamos começando exatamente no horário entre picos, um período mais tranquilo, mais vazio. No horário de pico tem mais risco, porque tem mais veículos circulando, então é importante todo mundo estar muito acostumado com as novas regras. A expansão dos horários vai depender um pouco do próprio funcionamento da via — explica a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

O serviço parador será realizado pela linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro), com embarque e desembarque nas 17 estações do corredor. Com esta, serão três linhas de BRT circulando pelo Transbrasil.

Atualmente, já estão em operação no corredor a linha 80 (Terminal Gentileza x Penha) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão). Oriundas do BRT Transcarioca, essas linhas também começarão a fazer embarque e desembarque nas estações da Transbrasil. Pela Transbrasil também já circula o serviço exclusivo que liga o Terminal Intermodal Gentileza ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, que permanecerá expresso, no valor de R$15.

Limite de velocidade

A faixa exclusiva dos BRTs tem um limite de velocidade de 60 km/h. Porém, na altura das estações, os veículos terão de reduzir a velocidade para 40 km/h, com fiscalização eletrônica e placa de aviso aos motoristas. Nas estações, haverá uma área de ultrapassagem do BRT, que vai sair da pista da esquerda para a direita, ultrapassando o ônibus que estiver parado na estação.

— Para aumentar a segurança viária, todos os ônibus, táxis e veículos de serviço que estiverem na seletiva terão que reduzir a velocidade para 40 km/h — afirma Maína.

A previsão é que todo o Sistema BRT esteja em pleno funcionamento no primeiro semestre de 2024. Somando os quatro corredores (Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e Transbrasil), serão 141 estações, 15 terminais e 157 quilômetros interligando Zona Oeste, região da Barra da Tijuca, Zona Norte e Centro.

— Esses novos serviços do BRT da Transbrasil, nesta fase experimental, estarão sempre rodando das 10h às 15h. A linha 60 é a que estará realmente inaugurando a Transbrasil, porque ela liga o Terminal Deodoro ao Terminal Gentileza, e vai parar nas 17 estações do corredor Transbrasil — disse a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Cinco linhas de ônibus no Terminal Gentileza

A partir de sábado, também terá início a operação de mais cinco linhas de ônibus municipais dentro do Terminal Intermodal Gentileza. São quatro linhas novas e uma com itinerário estendido do campo de São Cristóvão para o terminal. Com isso, ele passará a ser ponto final de 15 linhas de ônibus urbanos municipais.

167 – Terminal Gentileza – Urca

Itinerário: Cinelândia, Glória, Praia do Flamengo, Praia de Botafogo, UFRJ (Praia Vermelha), UNIRIO, Bondinho do Pão de Açúcar.

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho

Itinerário: Leopoldina, Cidade Nova, Túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Trem do Corcovado.

161 – Terminal Gentileza – Ipanema

Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Lagoa, Parque da Catacumba, Jardim de Alah, Praça Nossa Senhora da Paz.

163 – Terminal Gentileza – Copacabana

Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Humaitá, Cemitério São João Batista, Túnel Velho, Metrô Siqueira Campos.

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza

Itinerário: Estação de Marechal Hermes, Largo do Sapê, Estrada do Portela, Madureira, Cascadura, Pilares, Cachambi, Del Castilho, Jacarezinho, Benfica, Largo da Cancela, Feira de São Cristóvão.

Sistema Integrado de Controle e Emergência

Os ônibus regulares que já circulam pela Avenida Brasil vão continuar circulando normalmente. Os caminhões, antes com restrição, também poderão circular na via. Para melhorar o fluxo do trânsito e diminuir acidentes, a partir de sábado também entra em operação o Sistema Integrado de Controle e Emergência da Avenida Brasil, em paralelo ao trecho da Transbrasil de Deodoro ao Terminal Gentileza.

O sistema terá 35 operadores de trânsito, 16 reboques, 18 motocicletas, nove veículos operacionais e um caminhão munck. Toda a Avenida Brasil será monitorada por 186 câmeras, espalhadas ao longo da Transbrasil, e também por equipes em campo, por rondas dos motociclistas e picapes, permitindo a identificação de ocorrências que interfiram na fluidez no trânsito.

Os reboques ficarão distribuídos ao longo da via em posições estratégicas, próximos dos pontos onde há o registro de maior quantidade de ocorrências com base nos dados de atendimentos realizados. Até julho, haverá um acréscimo de equipamentos, como a utilização total de 25 reboques e 29 motocicletas.

O sistema integrado funcionará no Centro de Operações Rio (COR) e vai contar com vários órgãos municipais, como CET-Rio, Mobi-Rio, Secretaria de Conservação, Comlurb, Secretaria de Ordem Pública (Seop) e Guarda Municipal. No COR haverá uma equipe monitorando continuamente e em tempo real as condições da Avenida Brasi.

Jaé na Transbrasil

Os passageiros terão à disposição dois validadores nas estações do Transbrasil: o Jaé e o Riocard. O VLT também adota o Jaé, tornando-se o segundo modal a aceitar essa tecnologia. Desde julho do ano passado, quando foi implantado, o sistema operava exclusivamente no BRT como fase de teste.

Além do cartão físico, os usuários podem pagar a passagem com o celular por meio de um QR Code. O aplicativo Jaé está disponível para download nos sistemas Android e IOS. Por meio do site é possível criar uma conta. Pelo aplicativo, os passageiros poderão verificar o saldo, extrato, recarregar, solicitar, bloquear, cancelar e solicitar uma segunda via do cartão. No novo sistema, o saldo não possui prazo de validade.

Obras na Transoeste

Quatro estações do corredor Transoeste estão passando por obras de ampliação, drenagem e requalificação viária do entorno, para melhorar o tráfego. O terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, na Zona Oeste da cidade, vai ter 17 mil metros quadrados (hoje são 2 mil metros quadrados), e vai substituir a estação de mesmo nome, com integração entre os ônibus alimentadores e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. A previsão é que seja entregue em junho deste ano.

Outras três estações da Transoeste também estão recebendo intervenções. A estação Magarça será a primeira a ser entregue, com prazo previsto para o mês que vem, de acordo com a Secretaria municipal de Infraestrutura. Lá, o terminal teve um módulo conectado ao existente e recebeu um terminal alimentador de ônibus e vans que vêm da Estrada do Magarça.

No Malto Alto, dois viadutos estão em fase final de construção, por onde os articulados irão passar. A passarela, que vai receber usuários tanto de Sepetiba como de Campo Grande, já está pronta para uso. Parte da estação antiga foi desmontada para a construção do futuro terminal, que será integrado por dois novos terminais de ônibus e vans. Dois retornos para demais veículos também foram implementados. A plataforma deve começar a operar plenamente a partir de junho.

As obras para implantação do Terminal Curral Falso, em Santa Cruz, foram as últimas a começar, e devem concluídas até agosto. A antiga estação foi demolida, e vai dar lugar à nova, com 16 mil metros quadrados. Por enquanto, uma estação provisória foi instalada para atender a população.

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Motorista que passar pela faixa exclusiva do BRT Transbrasil pagará multa gravíssima; operação começa sábado

Depois de nove anos desde o início das obras, o BRT Transbrasil começa a operar com paradas em todas as 17 estações a partir de sábado, no horário das 10h às 15h, todos os dias da semana. O tempo médio de viagem é estimado em 40 minutos. O corredor atravessa 18 bairros, em 26 quilômetros entre o Terminal Deodoro, na Zona Oeste, e o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), na Zona Portuária. Outra novidade é o início da operação da calha segregada — ou seja, a faixa da esquerda é exclusiva para os ônibus do BRT. Colada a ela, haverá uma pista seletiva, entre Irajá e Caju, por onde vão passar ônibus, veículos de serviço, ambulâncias e táxis, conforme as regras dos BRSs. Sobram, então, nas pistas centrais, mais duas faixas em cada sentido para os demais veículos. Quem desrespeitar vai pagar uma multa gravíssima.

De Irajá a Deodoro, só tem uma faixa segregada, que será apenas para os articulados. Os veículos não autorizados que transitarem na via de trânsito exclusivo serão multados em R$ 293,47, conforme prevê o Código de Trânsito Brasileiro. Já a faixa seletiva (adjacente à faixa exclusiva), entre Irajá e Margaridas e o Caju, será dedicada aos ônibus, táxis e veículos de emergências (ambulâncias, bombeiros, polícia, operação e fiscalização de trânsito).

— As duas faixas claras da esquerda são apenas para ônibus, BRT, táxis e veículos de serviço. Nas duas faixas mais escuras de asfalto, à direita, todos os demais veículos poderão circular. Na aproximação das estações teremos lombadas eletrônicas, que já estão instaladas e serão ligadas a partir de sábado. Todo o trecho da seletiva estará muito bem fiscalizado, a invasão será punida. Obviamente, a gente não deseja isso e pede a colaboração dos motoristas — afirmou o presidente da CET-Rio, Joaquim Dinis.

250 mil usuários até 2030

Nesse primeiro momento, a previsão é que entre 35 a 40 ônibus comecem a circular no corredor para atender os passageiros, equivalendo a um terço da frota total prevista para julho, de 110 articulados. A expectativa da Secretaria municipal de Transporte é atender 250 mil usuários por dia até 2030, só na Transbrasil. Desde esta quinta-feira, motoristas já fazem treinamento ao longo da via. Os horários atuais são de adaptação e devem ser estendidos até o fim de junho.

— Nesse início é uma operação assistida, a gente quer entender como as novas regras vão ser cumpridas, se todo mundo vai se adaptar e entender como vai ficar a circulação dos veículos na Avenida Brasil. Uma avaliação muito importante é da segurança viária, por isso estamos começando exatamente no horário entre picos, um período mais tranquilo, mais vazio. No horário de pico tem mais risco, porque tem mais veículos circulando, então é importante todo mundo estar muito acostumado com as novas regras. A expansão dos horários vai depender um pouco do próprio funcionamento da via — explica a secretária municipal de Transportes, Maína Celidonio.

O serviço parador será realizado pela linha 60 (Terminal Gentileza x Terminal Deodoro), com embarque e desembarque nas 17 estações do corredor. Com esta, serão três linhas de BRT circulando pelo Transbrasil.

Atualmente, já estão em operação no corredor a linha 80 (Terminal Gentileza x Penha) e 90 (Terminal Gentileza x Fundão). Oriundas do BRT Transcarioca, essas linhas também começarão a fazer embarque e desembarque nas estações da Transbrasil. Pela Transbrasil também já circula o serviço exclusivo que liga o Terminal Intermodal Gentileza ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, que permanecerá expresso, no valor de R$15.

Limite de velocidade

A faixa exclusiva dos BRTs tem um limite de velocidade de 60 km/h. Porém, na altura das estações, os veículos terão de reduzir a velocidade para 40 km/h, com fiscalização eletrônica e placa de aviso aos motoristas. Nas estações, haverá uma área de ultrapassagem do BRT, que vai sair da pista da esquerda para a direita, ultrapassando o ônibus que estiver parado na estação.

— Para aumentar a segurança viária, todos os ônibus, táxis e veículos de serviço que estiverem na seletiva terão que reduzir a velocidade para 40 km/h — afirma Maína.

A previsão é que todo o Sistema BRT esteja em pleno funcionamento no primeiro semestre de 2024. Somando os quatro corredores (Transoeste, Transcarioca, Transolímpica e Transbrasil), serão 141 estações, 15 terminais e 157 quilômetros interligando Zona Oeste, região da Barra da Tijuca, Zona Norte e Centro.

— Esses novos serviços do BRT da Transbrasil, nesta fase experimental, estarão sempre rodando das 10h às 15h. A linha 60 é a que estará realmente inaugurando a Transbrasil, porque ela liga o Terminal Deodoro ao Terminal Gentileza, e vai parar nas 17 estações do corredor Transbrasil — disse a diretora presidente da Mobi-Rio, Claudia Secin.

Cinco linhas de ônibus no Terminal Gentileza

A partir de sábado, também terá início a operação de mais cinco linhas de ônibus municipais dentro do Terminal Intermodal Gentileza. São quatro linhas novas e uma com itinerário estendido do campo de São Cristóvão para o terminal. Com isso, ele passará a ser ponto final de 15 linhas de ônibus urbanos municipais.

167 – Terminal Gentileza – Urca

Itinerário: Cinelândia, Glória, Praia do Flamengo, Praia de Botafogo, UFRJ (Praia Vermelha), UNIRIO, Bondinho do Pão de Açúcar.

165 – Terminal Gentileza – Cosme Velho

Itinerário: Leopoldina, Cidade Nova, Túnel Santa Bárbara, Laranjeiras, Trem do Corcovado.

161 – Terminal Gentileza – Ipanema

Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Lagoa, Parque da Catacumba, Jardim de Alah, Praça Nossa Senhora da Paz.

163 – Terminal Gentileza – Copacabana

Itinerário: Leopoldina, Túnel Rebouças, Humaitá, Cemitério São João Batista, Túnel Velho, Metrô Siqueira Campos.

SP265 – Marechal Hermes – Terminal Gentileza

Itinerário: Estação de Marechal Hermes, Largo do Sapê, Estrada do Portela, Madureira, Cascadura, Pilares, Cachambi, Del Castilho, Jacarezinho, Benfica, Largo da Cancela, Feira de São Cristóvão.

Sistema Integrado de Controle e Emergência

Os ônibus regulares que já circulam pela Avenida Brasil vão continuar circulando normalmente. Os caminhões, antes com restrição, também poderão circular na via. Para melhorar o fluxo do trânsito e diminuir acidentes, a partir de sábado também entra em operação o Sistema Integrado de Controle e Emergência da Avenida Brasil, em paralelo ao trecho da Transbrasil de Deodoro ao Terminal Gentileza.

O sistema terá 35 operadores de trânsito, 16 reboques, 18 motocicletas, nove veículos operacionais e um caminhão munck. Toda a Avenida Brasil será monitorada por 186 câmeras, espalhadas ao longo da Transbrasil, e também por equipes em campo, por rondas dos motociclistas e picapes, permitindo a identificação de ocorrências que interfiram na fluidez no trânsito.

Os reboques ficarão distribuídos ao longo da via em posições estratégicas, próximos dos pontos onde há o registro de maior quantidade de ocorrências com base nos dados de atendimentos realizados. Até julho, haverá um acréscimo de equipamentos, como a utilização total de 25 reboques e 29 motocicletas.

O sistema integrado funcionará no Centro de Operações Rio (COR) e vai contar com vários órgãos municipais, como CET-Rio, Mobi-Rio, Secretaria de Conservação, Comlurb, Secretaria de Ordem Pública (Seop) e Guarda Municipal. No COR haverá uma equipe monitorando continuamente e em tempo real as condições da Avenida Brasi.

Jaé na Transbrasil

Os passageiros terão à disposição dois validadores nas estações do Transbrasil: o Jaé e o Riocard. O VLT também adota o Jaé, tornando-se o segundo modal a aceitar essa tecnologia. Desde julho do ano passado, quando foi implantado, o sistema operava exclusivamente no BRT como fase de teste.

Além do cartão físico, os usuários podem pagar a passagem com o celular por meio de um QR Code. O aplicativo Jaé está disponível para download nos sistemas Android e IOS. Por meio do site é possível criar uma conta. Pelo aplicativo, os passageiros poderão verificar o saldo, extrato, recarregar, solicitar, bloquear, cancelar e solicitar uma segunda via do cartão. No novo sistema, o saldo não possui prazo de validade.

Obras na Transoeste

Quatro estações do corredor Transoeste estão passando por obras de ampliação, drenagem e requalificação viária do entorno, para melhorar o tráfego. O terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, na Zona Oeste da cidade, vai ter 17 mil metros quadrados (hoje são 2 mil metros quadrados), e vai substituir a estação de mesmo nome, com integração entre os ônibus alimentadores e vans oriundos da Estrada da Pedra e da Avenida Dom João VI. A previsão é que seja entregue em junho deste ano.

Outras três estações da Transoeste também estão recebendo intervenções. A estação Magarça será a primeira a ser entregue, com prazo previsto para o mês que vem, de acordo com a Secretaria municipal de Infraestrutura. Lá, o terminal teve um módulo conectado ao existente e recebeu um terminal alimentador de ônibus e vans que vêm da Estrada do Magarça.

No Malto Alto, dois viadutos estão em fase final de construção, por onde os articulados irão passar. A passarela, que vai receber usuários tanto de Sepetiba como de Campo Grande, já está pronta para uso. Parte da estação antiga foi desmontada para a construção do futuro terminal, que será integrado por dois novos terminais de ônibus e vans. Dois retornos para demais veículos também foram implementados. A plataforma deve começar a operar plenamente a partir de junho.

As obras para implantação do Terminal Curral Falso, em Santa Cruz, foram as últimas a começar, e devem concluídas até agosto. A antiga estação foi demolida, e vai dar lugar à nova, com 16 mil metros quadrados. Por enquanto, uma estação provisória foi instalada para atender a população.

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