Programa ‘Asfalta Manaus’ da Prefeitura chega ao Lírio do Vale

O bairro Lírio do Vale, na zona Oeste, é contemplado pelo programa “Asfalta Manaus”, da Prefeitura de Manaus, neste domingo, 12/2. As equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) aplicam 400 toneladas de massa asfáltica na extensa rua Jequié, de 900 metros.

“Estávamos aguardando muito ansiosos por isso. Essa rua só recebeu manutenção uma vez. E foi um tapa-buracos na época. Nunca imaginei que algo tão grande viria assim, com máquinas e uma equipe grande”, relata Ronaldo Pereira, morador há 37 anos.

“Essa satisfação dos moradores é resultado do compromisso da gestão do prefeito David Almeida com a infraestrutura digna e adequada para Manaus. Digo isso, porque nós estamos trabalhando com 5 centímetros de espessura de asfalto. É o padrão preconizado pelo prefeito”, afirma o secretário de Obras, Renato Junior.

Ainda neste domingo os trabalhos devem ser finalizados. A obra é resultado de um cronograma de infraestrutura próprio do programa “Asfalta Manaus”, que visa asfaltar 10 mil ruas em Manaus.

Conforme as últimas atualizações da plataforma on-line “Asfaltômetro”, foram asfaltadas 194 ruas na zona Oeste. Dessas, 17 estão no Lírio do Vale.

Fonte: Prefeitura de Manaus

Prefeitura do Recife lança Programa Rua Tinindo para garantir obras de infraestrutura em vias da cidade

Na noite desta sexta-feira (10), o prefeito do Recife João Campos  assinou as ordens de serviço de pavimentação e drenagem das ruas Coronel Benedito Chaves, em Boa Viagem, e Sítio São Brás, no Sítio dos Pintos, durante visita a essas localidades. As assinaturas marcaram o lançamento do Programa Rua Tinindo. Ao todo, mais de 100 vias serão beneficiadas com o Programa, nos próximos dois anos, em um investimento de cerca de R$ 120 milhões.

“Para todo mundo que mora aqui na Rua Sítio São Brás, a obra mais importante que tem na cidade é o calçamento e a drenagem da rua da sua casa. Por isso, estamos aqui hoje e na semana que vem já começa esta obra. Assim como a gente tem essa obra aqui na Rua Sítio São Brás e na Coronel Benedito Chaves, mais de 100 projetos serão executados. Eram obras sonhadas por muito tempo pela população e que agora estão virando realidade”, ressaltou João Campos, se referindo ao Programa Rua Tinindo, durante a segunda visita da noite.

As duas ruas onde o prefeito esteve nesta sexta terão as obras iniciadas na segunda-feira (13). Os serviços vão totalizar um investimento de mais de R$ 5,6 milhões. Na Rua Coronel Benedito Chaves, as intervenções serão executadas em uma área de 953,82 m². A pavimentação em asfalto será implantada na extensão total de 167,14 m. A via será contemplada ainda com um total de 68 metros de tubulação de drenagem, duas caixas coletoras, três poços de visita, 345,44 metros de meio fio e mais 638,95 m² de passeios. O total a ser investido é de R$ 392.796,01 e a previsão de término da obra é para o mês de junho.

Para Maria Santiago, de 84 anos, que mora na Rua Coronel Benedito Chaves há 50 anos, a pavimentação e a drenagem da via vão beneficiar muita gente: “Essa ação é importante para todos, a rua vai ficar bonita, bem feita, é no centro de Boa Viagem, isso vai valorizar a rua e a comunidade. Hoje é um dia de agradecimento e para ficar marcado, pois isso era a esperança de todos”.

Já na Rua Sítio São Brás, as intervenções serão executadas em uma área de 3.463,93 m². A pavimentação em asfalto será implantada na extensão total de 1.012,75 m. A via será contemplada ainda com 1.029 metros de tubulação de drenagem, 68 metros de canaletas, 38 caixas coletoras, 39 poços de visita, 2.133,65 metros de meio fio e mais 2.256,10 m² de passeios. O total a ser investido é de R$ 5.277.784,42 e a previsão de término da obra é para outubro.

De acordo com o ambulante Antônio Carvalho, 47 anos, morador da Rua Sítio São Brás, o momento é de agradecimento. “Quero agradecer muito ao prefeito e a todos os que ajudaram para que essa obra saísse. Essa rua vai ser calçada com muito trabalho. A força é grande e a luta é grande”, comentou ele.

Fonte: Prefeitura do Recife

Mobilidade urbana e transações empresariais estão entre os focos da Visa para 2023

Expandir as soluções voltadas ao uso de cartões na mobilidade urbana e aumentar sua participação em fluxos menos explorados, como as transações empresariais, estão entre as prioridades da Visa para o Brasil em 2023. A estratégia, que une fortalecimento da atividade central à diversificação de receitas, inclui ainda medidas para melhorar a aceitação do débito no universo online e aumentar o leque de serviços de dados oferecidos aos clientes.

A Visa apresentou hoje alguns de seus planos para o ano no Visa LabGarage, em São Paulo, espaço criado para o desenvolvimento de soluções de pagamentos para a mobilidade urbana. Embora muitos projetos ainda estejam em fase inicial, a empresa enxerga o transporte como uma via importante de crescimento dos negócios.

O caso de uso mais avançado atualmente nessa área é o do MetrôRio, onde o usuário pode pagar pela passagem por aproximação, via cartão ou dispositivos com tecnologia NFC, diretamente nas catracas do metrô e nas linhas de ônibus operadas pela empresa. A adoção, segundo a Visa, vem crescendo desde que o projeto foi lançado, em 2019. No último trimestre de 2022, o uso foi 210% maior que no mesmo período do ano anterior.

Atualmente, há projetos em andamento em outras cidades e modais. Já há iniciativas, por exemplo, para pagamentos de pedágio por aproximação. Para 2023, a ideia é também avançar para outros campos, como estacionamentos, aluguel de bicicletas e estações de carregamento de carros eletrônicos.

Os projetos envolvem o desenvolvimento de terminais específicos, de baixo custo, e precisam considerar as especificidades de cada modal, explica Julio Ramos, diretor sênior do Visa LabGarage. No caso dos ônibus, por exemplo, há desafios envolvendo o investimento inicial – considerando a quantidade de veículos em circulação – e de mudança no prazo de recebimento pelas empresas. “Leva um tempo, mas os grandes operadores do Brasil já perceberam as vantagens do cartão bancário, em termos de segurança, por exemplo”, diz Ramos.

A empresa não deu detalhes sobres os próximos lançamentos, mas afirma que as discussões têm se intensificado com o retorno mais intenso da mobilidade nas cidades pós-pandemia. “Temos várias conversas acontecendo, mas, para ser superrealista, são projetos que demoram alguns trimestres para fazer o piloto e começar a expandir”, diz Fernando Amaral, vice-presidente de Produtos e Inovação. Atualmente, a Visa possui mais de 600 projetos de transporte público mundialmente, e tem mais de 900 em processo de desenvolvimento.

Outras frentes

A bandeira quer aumentar ainda a sua participação em fluxos de pagamento menos penetrados que o de consumidores para lojistas. O universo de transações empresariais, sejam nacionais ou internacionais, é visto como de grande potencial. Esses fluxos, explica Hugo Costa, diretor executivo da Visa, podem envolver ou não as transações via cartão.

No “core” de pagamentos, há uma agenda de fortalecimento do débito em discussão no âmbito da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Em um ambiente ainda mais competitivo desde a chegada do Pix, as medidas debatidas incluem a adoção do pagamento sem senha no mundo online para transações de baixo valor e a mudança do prazo de liquidação para o mesmo dia da compra (o prazo usual atualmente é D+2).

Outra iniciativa em discussão inclui a adoção do débito parcelado, uma opção que seria oferecida pelas instituições financeiras aos clientes para compras específicas. Esse projeto ainda está em estágio mais inicial, mas a ideia é que as condições do parcelamento sejam comunicadas na hora da compra, seja ela presencial ou online. Os valores seriam posteriormente debitados da conta do cliente nos prazos estabelecidos.

Seria um “Buy Now, Pay Later” (Compre Agora, Pague Depois, ou BNPL) ligado ao débito, funcionando como uma opção para clientes que não têm cartão de crédito ou não tem limite suficiente para uma compra de alto valor, por exemplo. O lançamento do “Click to Pay”, espécie de carteira digital capitaneada pelas bandeiras, também está entre as prioridades para 2023, como antecipado pelo Valor.

Fonte: Valor Econômico

Mobilidade urbana de Dourados terá planejamento com participação popular

Ações em conjunto com a FNP na próxima semana visam intervenções e inclusão da sociedade no processo

O município de Dourados foi escolhido para sediar a primeira edição das atividades presenciais do AcessoCidades, a Prefeitura, por meio da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) realiza uma série de atividades participativas para o planejamento de intervenções urbanas. O projeto é uma iniciativa da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), apoiada pela União Europeia, para contribuir na qualificação de políticas de mobilidade como ferramentas para o desenvolvimento urbano sustentável.

Na próxima semana, entre os dias 13 e 16, a equipe técnica da associação de municípios estará em Dourados propondo soluções de planejamento para tornar as políticas de mobilidade urbana da cidade mais equitativas e sustentáveis. No dia 15 acontece oficina aberta intersetorial e participativa no Anfiteatro da Prefeitura Municipal de Dourados. Confira a programação completa no link abaixo. 

Um dos diferenciais da iniciativa é a inclusão da sociedade no processo, com ações de acessibilidade urbana e redução de desigualdades sociais, raciais e de gênero. Para isso, a população será ouvida e convidada a contribuir com atividades participativas. 

A programação também prevê uma oficina de apresentação de diagnósticos de acessibilidade e a discussão de referências nacionais e internacionais para o planejamento da mobilidade urbana. Visando analisar padrões de mobilidade e acessibilidade nos serviços públicos oferecidos por Dourados, em especial por mulheres, negros e regiões periféricas, esses levantamentos foram realizados de outubro de 2021 a fevereiro de 2022. 

Fonte: Prefeitura Municipal de Dourados

Conheça os 5 perfis brasileiros relacionados à mobilidade

As questões relativas à mobilidade urbana brasileira evidenciam o quanto o perfil do usuário pode variar em função do local, da necessidade de deslocamento e da infraestrutura de transporte.

Para ampliar a compreensão acerca dessa temática, o Google realizou a pesquisa Os novos rumos da mobilidade: uma análise da realidade brasileira e mostrou quais são os cinco perfis presentes no País, segmentados de acordo com comportamento e influenciados por diferentes tendências que direcionam a tomada de decisão nas relações de consumo. Confira, a seguir, quais são eles.

1. Desapegados (29%)

Os desapegados se enquadram em um perfil em que 70% têm carro. Apesar disso, esse público não se apresenta tão preso à ideia de posse, pois, além de valorizar o conforto e a praticidade, trata-se de um perfil com um viés mais experimentalista.

Essa característica torna o grupo mais receptivo a novidades enquanto consumidor, fazendo uso de serviços como carros por assinatura, que são uma opção encarada com maior aceitação. Do total, 53% são homens.

2. Pragmáticos (18%)

Entre os pragmáticos, as mulheres correspondem a 54%. A maioria expressiva desse público opta por dirigir o próprio veículo, que é visto como o melhor meio de deslocamento, sendo utilizado por 94% do grupo ao menos uma vez por semana.

Essa maior aderência evidencia o quanto a busca por conforto e agilidade é prioridade para esse perfil. Na hora da escolha do veículo, a atenção a detalhes proporciona a expectativa de uma compra que atenda à necessidade do momento.

Mulheres são maioria em 4 dos 5 perfis apresentados na pesquisa. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

3. Conectados (18%)

Independentemente do tipo de veículo utilizado, para os conectados a palavra-chave é “praticidade”. Prova disso é que 38% deles aderiram ao uso de apps de mobilidade e de táxi para se deslocar.

Além disso, o levantamento aponta que esse tipo de serviço é utilizado ao menos uma vez por semana por esse grupo, mantendo forte a busca por eficiência na mobilidade. Do total, 53% são mulheres.

(Fonte: Shutterstock/Reprodução)
Bicicleta oferece forma de contato mais próxima com as cidades. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

4. Conscientes (18%)

Para os conscientes, questões que envolvem o ambientalismo estão presentes com maior força: 68% das pessoas utilizam bicicleta para se locomover. Além disso, as mulheres são maioria, compondo 54% desse perfil.

A conectividade também é aproveitada ao máximo, fazendo dos conscientes potenciais utilizadores de apps.

5. Contemplativos (16%)

O deslocamento para os contemplativos representa também uma oportunidade de ter maior contato com os diversos ambientes espalhados pela cidade. Nesse grupo, 56% são mulheres, que preferem andar a pé, sendo que 90% dos participantes utilizam bicicleta.

Por se tratar de um público que apresenta renda menor, a atenção ao valor gasto com transporte é um dos aspectos de maior atenção. A preocupação com a poluição do ar também se faz presente, motivando parte das escolhas e tornando esse perfil atento aos impactos ambientais.

Fonte: Estadão

Com volta do Ministério das Cidades, políticas de desenvolvimento urbano são prioridade do governo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recriou o Ministério das Cidades. Com isso, as políticas de desenvolvimento urbano estão entre as prioridades do governo federal.

Além de habitação, uma das bandeiras do novo governo, mobilidade, trânsito e transporte também estão entre as principais áreas de atuação do ministro Jader Filho.

O Ministério das Cidades é responsável por diferentes áreas. Entre elas, está uma política de desenvolvimento urbano e ordenamento do território urbano.

Deste modo, a forma como se formam os núcleos urbanos tem atuação direta do governo federal. O resultado deve impactar diretamente na mobilidade, pois são áreas interligadas.

Outra área sob o guarda-chuva no novo ministério é a de habitação e o ministro já retomou obras do programa Minha Casa Minha Vida. Em seguida, estão saneamento ambiental, mobilidade e trânsito.

O ministro também prometeu voltar o olhar para uma política de financiamento e subsídio à habitação popular, de saneamento e de mobilidade urbana. Assim, a atuação deve incluir planejamento, regulação, normatização e gestão da aplicação de recursos em políticas de desenvolvimento urbano, urbanização, habitação e saneamento básico e ambiental.

Por fim, está entre as prioridades a participação na formulação das diretrizes gerais para conservação dos sistemas urbanos de água. Assim como para adoção de bacias hidrográficas como unidades básicas do planejamento e da gestão do saneamento.

“Estou lisonjeado pela missão recebida do presidente Lula. A maior da minha vida. Precisaremos reconstruir um dos ministérios mais importantes da Esplanada. Ele alcança o dia a dia das pessoas, chega aonde as pessoas moram, vão ao trabalho, levam os filhos nas escolas. O nome diz tudo, Ministério das Cidades”, afirmou o ministro, em nota, no início do governo.

Quem é Jader Filho?

Natural de Belém, no Pará, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, tem formação em Administração pela Universidade da Amazônia. Além disso, é pós-graduado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Presidente do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) do Pará, coordenou, em 2022, as campanhas do MDB no estado, que reelegeram Helder Barbalho, seu irmão, a governador de estado, com a maior votação proporcional de todo o País (70,41%), além de eleger nove deputados federais, 13 deputados estaduais e um senador.

Jader é filho do senador Jader Barbalho (MDB/PA) e da deputada federal reeleita Elcione Barbalho (MDB/PA). É irmão do governador do Pará, Hélder Barbalho (MDB).

No Brasil, o governo federal criou o Ministério das Cidades em 2003, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, a proposta era a de formular uma política nacional de desenvolvimento urbano e dos marcos institucionais de habitação, saneamento ambiental, mobilidade urbana e resíduos sólidos. Em 2019, a Pasta foi extinta, sendo recriada em 2023.

Fonte: Mobilidade Estadão

Governo Federal avança com projeto de concessão do sistema rodoviário do Paraná

Ministro Renan Filho, após reunião com governador paranaense Ratinho Junior, adiantou que esforço é garantir menor preço de tarifa e obras que melhorem a infraestrutura do estado

Dividido em seis lotes e mais de 3,3 mil quilômetros de extensão, o projeto de concessão do sistema rodoviário do Paraná teve um avanço importante nesta quinta-feira (19). O ministro dos Transportes, Renan Filho, e o governador paranaense, Ratinho Junior, estabeleceram que os editais serão por menor preço de tarifa mantendo o cronograma com a garantia de obras que melhorem a infraestrutura de transportes do estado.

São 3,3 mil quilômetros de pistas federais e estaduais – com duplicação de 1.782 quilômetros –, mais de 600 de faixas adicionais, terceira faixa e marginais, 10 contornos urbanos, ampliação de capacidade em quatro serras, inclusive com rampas de escape para caminhões, e 11 áreas de descanso para caminhoneiros. A expectativa é que 620 mil empregos sejam gerados – indiretos, diretos e efeito-renda.

“O esforço é manter o cronograma e garantindo o leilão por menor preço de tarifa mantendo o nosso cronograma com a garantia de obras que melhorem a infraestrutura de transportes do estado”, afirmou o ministro dos Transportes. “A gente espera conseguir encontrar um caminho para publicar esse edital, que vai possibilitar um dos maiores leilões rodoviários do Brasil, o maior no momento, e assim impulsionar o desenvolvimento do Paraná”, completou.

Infográfico com os lotes do sistema rodoviário do Paraná

BRs e PRs

Dos seis lotes, os dois primeiros foram enviados ao Tribunal de Contas da União (TCU) no governo passado. O lote 1 possui 473,1 quilômetros de extensão e é composto pelas BRs 277/373/376/476/PR e PRs 418/423/427. Já o trecho 2, das BRs 153/277/369/PR e PRs 092/151/239/407/408/411/508/804/855, tem 604,16 quilômetros. Os outros quatro restantes ainda estão nas áreas técnicas do ministério e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Em novembro de 2021, o Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), assumiu a conservação de 1.877 quilômetros de rodovias federais paranaenses, que antes eram administradas por seis diferentes concessionárias. “Estamos levando em consideração tantos as necessidades econômicas do estado quanto de seus habitantes. O que precisamos agora é manter o cronograma com o menor preço de tarifa e a garantia de obras que melhorem a infraestrutura do estado”, detalhou Renan Filho.

Fonte: Gov.br

Novo governo brasileiro seguirá com concessões ferroviárias e rodoviárias, além de PPPs

O governo brasileiro continua com seu programa de concessões e PPPs de rodovias e ferrovias e busca acelerar alguns projetos, reduzindo os temores do setor privado de grandes mudanças nesses modelos pela nova administração.

“Queremos aumentar o investimento privado, somando esforços com recursos públicos. O resultado disso será uma melhor infraestrutura para o país”, declarou o ministro dos Transportes, Renan Filho (foto), em entrevista coletiva na quarta-feira (18) para apresentar o plano de 100 dias do governo para o seu portfólio.

“Vamos fazer uma série de roadshows com o BNDES e o PPI com investidores privados para mostrar nossas ideias, mas já disse que estamos vai acelerar as concessões que estão em andamento”, acrescentou.

Desde que o novo presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo em 1º de janeiro, os participantes do mercado vêm pedindo sinais claros sobre a agenda de infraestrutura.

Os atores do setor privado temiam que o governo Lula pudesse reverter concessões em algumas áreas e também rever algumas regulamentações criadas nos últimos anos para incentivar empresas privadas a participar de projetos de infraestrutura, em vez de favorecer investimentos públicos.

“O anúncio de hoje é um grande alívio e muito positivo, porque mostra que, além da continuidade da agenda de concessões de infraestrutura, ela será reforçada”, disse à BNamericas Roberto Guimarães, diretor econômico e de planejamento da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) e ex-presidente chefe do Tesouro Nacional.

FERROVIAS

O ministro ressaltou que o governo não vai mais considerar grandes mudanças no chamado regime de autorizações atualmente em vigor e também continuará pressionando por concessões no setor.

Implementado no final de 2021, este regime permite que empresas do setor privado construam e operem redes ferroviárias de linhas curtas usando direitos de passagem de propriedade do governo, evitando longos processos de licitação.

“Não vamos fazer nenhuma revisão dos programas que estão em vigor. O que estamos fazendo são algumas revisões para mudar alguns pontos e, no caso do regime de autorizações, queremos acelerar o prazo com que esses projetos são elaborados no papel e começar a acontecer”, acrescentou Renan Filho.

O ministro disse explicou que pretende retomar o plano de concessão da ferrovia Ferrogrão, de 933 quilômetros, além de outros projetos, entre eles a publicação do edital do Lote 7F do projeto Fiol II.

“Estamos convencidos de que a Ferrogrão é uma concessão viável com recursos 100% privados e vamos conversar sobre esse projeto com o Ministério do Meio Ambiente, já que a iniciativa exige licenciamento ambiental”, disse Renan Filho.

O governo também pretende estimular a emissão de títulos verdes para financiar projetos ferroviários.

As notícias sobre as iniciativas que decorrem no setor ferroviário foram também muito aplaudidas pelos stakeholders.

“A apresentação do plano de 100 dias pelo ministro Renan Filho foi oportuna, abrangente e traz otimismo ao setor ferroviário de cargas e passageiros, dada sua ênfase nas ferrovias. Ele anunciou a continuidade de todos os projetos ferroviários, mostrando sinergia entre o ministério dos transportes e o ministério da Casa Civil da Presidência da República, PPI, Ministério do Meio Ambiente e [Tribunal de Contas da União] TCU”, afirmou à BNamericas Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

“Além disso, a criação de uma secretaria nacional para ferrovias certamente trará a sustentabilidade necessária às ações agora propostas e futuras”, complementou.

RODOVIAS

Com relação às rodovias, o ministro sublinhou que o governo quer avançar com as concessões ainda este ano, com dois lotes de rodovias integradas no Paraná, além das concessões das rodovias BR-38 e BR-040.

Ao mesmo tempo em que dá continuidade ao programa de concessões, o governo também quer acelerar os investimentos públicos em rodovias.

“Até abril deste ano vamos entregar um total de 861 km de pavimentação em rodovias que estão em más condições e retomaremos obras em outros 670 km em todo o país. Já identificamos um total de R$ 1,7 bilhão [US$ 333 mi] de espaço em nosso orçamento para os primeiros [100] dias de governo, para avançar com essas iniciativas”, disse Renan Filho.

Os projetos de melhorias rodoviárias a serem concluídos incluem trechos das rodovias BR-116/BA, BR-364/AC, BR-101/AL e BR-116/CE, entre outros.

O governo também terminará a construção de 72 pontes e viadutos até abril.

Fonte: Bnamericas

Movimento que reúne grandes empresas de infraestrutura rechaça atos no DF

Movimento que reúne cinco grandes grupos de infraestrutura do país – EcoRodovias, CCR, Ultracargo, Santos Brasil e Rumo -, o MoveInfra se juntou a outras entidades para rechaçar o ataque aos Três Poderes do domingo (8) no Distrito Federal, e afirma que governo, oposição, instituições, lideranças políticas e empresariais, além da sociedade civil, precisam assumir suas responsabilidades e voltar à normalidade democrática após os episódios criminosos.

Em nota, as empresas disseram ser “imperativo” buscar a conciliação nacional e fortalecer o país sem radicalizações, destacando que esses atributos são também indispensáveis à atração de investimentos e à retomada do crescimento sustentável.

“O MoveInfra, movimento empresarial que reúne os cinco principais grupos de infraestrutura do Brasil, repudia com máxima veemência os atos criminosos que horrorizaram o país neste domingo (8/1). As cenas de desprezo à democracia, barbárie contra as instituições e depredação de patrimônio público merecem profundo rechaço”, diz a nota, na qual o MoveInfra aponta ser necessário hoje reafirmar o compromisso “inequívoco” com os valores do Estado de Direito. “O movimento atual exige serenidade.”

O movimento empresarial destaca ainda que o Brasil “pode e quer prosperar mais”, citando a correção de desigualdades, a melhora dos serviços e a derrubada dos custos do setor produtivo.

“Aproveitar as oportunidades oferecidas por um país com as nossas características: território continental, mercado dinâmico e pujante, recursos naturais abundantes, gente trabalhadora e criativa, democracia vibrante, solidez institucional. Que saibamos resgatar e fortalecer nossas virtudes, em harmonia, sem radicalizações”, concluíram as empresas.

Fonte: CNN Brasil

Com a temperatura acima dos 40 graus, usuários reclamam da falta de ar-condicionado no transporte público em Palmas

Ô calor danado. Quem mora em Palmas sabe que nesta época, a temperatura passa dos 40 graus. O jeito que muitos trabalhadores encontram é ficar em ambientes refrigerados, mas nem sempre é possível. Os usuários do transporte público, por exemplo, reclamam que nem todos os veículos contam com ar-condicionado.

O uso dos aparelhos dentro dos veículos chegou a ficar suspenso durante a pandemia da Covid-19. No entanto, já tem um mês que voltou a ser liberado.

O digitador Guilherme Ferreira já se acostumou com o calor que faz na capital. No ônibus, busca estratégias para amenizar as altas temperaturas. “Para falar a verdade eu não levo muito em consideração. Eu fico perto da janela e às vezes o vento ameniza”.

Na quarta-feira (12), a capital registrou 40.3 graus e ficou em segundo lugar no ranking das cidades mais quentes do país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nesta quinta-feira (13), o cenário foi parecido. A temperatura chegou a 39.2 graus.

A diarista Regina Carvalho usa o transporte público pelo menos duas vezes por semana. Cruza a cidade dentro de um coletivo. Enfrentar o calorão diário não é fácil. “Não tem como fazer não. É sufocante”, reclamou.

Passageiros sofrem com calor em Palmas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Reclamações não faltam. “É difícil demais. Eu acho que deveria ter mais ônibus com ar-condicionado. a gente paga um valor desse, absurdo. É muito ruim mesmo”, reclamou o estoquista Paulo Vitor.

“O calor é imenso. Tem hora que a gente pensa que não vai resistir”, disse a dona de casa, Ivanilde Bandeira.

A Maria Eduarda Pinheiro estuda nutrição na Universidade Federal do Tocantins. Faz diariamente o trajeto do centro até a instituição. Segundo ela, ar condicionado é raridade. “É sorte quando acha ônibus com ar-condicionado ligado. É muito raro. Inclusive nessa época seria uma ótima estratégia ligar, ou fazer manutenção para que a gente possa realmente conseguir aguentar o calor dentro do ônibus, que muitas vezes está lotado, dependendo do horário”, disse.

Além do desconforto, o calorão e a baixa umidade podem trazer danos para a saúde. Por isso, é importante manter certos cuidados. A médica Paula Curado disse que os moradores devem se manter hidratados.

A Prefeitura de Palmas informou que dos 190 ônibus do transporte coletivo urbano da capital, 101 têm ar-condicionado. O município diz que faz fiscalizações de rotina para garantir a segurança dos passageiros.

Em nota a prefeitura diz que está elaborando um plano municipal de mobilidade urbana para verificar as demandas de serviço. Os usuários que quiserem fazer reclamações, denúncias ou sugestões podem ligar no telefone: (63) 99288-7995.

Fonte: G1