Nelson Tanure: “Único ativo que a OI deve vender”

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Nelson Tanure

O empresário Nelson Tanure, novo sócio da Oi, com o apoio do fundo Societé Generalé e, se a Anatel aprovar, resolveu contar ao Tele.Síntese um pouco de seus planos para a companhia. Polêmico, e sem papas na língua –“dizem que um bilionário egípcio quer colocar dinheiro, mas até agora, o único que colocou dinheiro na empresa fui eu” –  afirma que é “totalmente contrário” ao plano de recuperação judicial que seu sócio português apresentou, pois discorda da venda de qualquer ativo da empresa no Brasil. Segundo ele, está sendo elaborada a atualização do plano de recuperação judicial com novos conceitos, mas isso não quer dizer, enfatiza, que esse plano deverá contemplar o pleito dos bondholders, seus principais desafetos. Tanure é um dos controladores da operadora, depois que fechou acordo com os portugueses da Pharol, após uma virulenta troca de acusações.

“Tenho um dogma de fé: a recuperação da Oi é possível sem que seja usado um centavo de recursos públicos”, afirma. Frase essa que certamente repercute bem no mais alto escalão do governo com os cofres absolutamente vazios.

Mas para que a empresa seja viável, alerta, ela não pode ser desmantelada, “A empresa tem um ativo fabuloso, que são seus 300 mil quilômetros de rede, mais o celular, mais a banda larga. O que não dá é ficar colocando orelhão por aí”, afirma. Para o empresário, a Oi é a única que poderia seguir o exemplo da segunda maior operadora norte-americana, a Verizon, e por isso ele resolveu investir na empreitada, além, é claro, de estar muito barata.

Hierarquia da dívida

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Para Tanure, a prioridade da Oi deveria ser: diminuir as queixas dos clientes (o que obviamente não é um tema restrito à recuperação judicial), pagar as dívidas trabalhistas, os pequenos fornecedores, equacionar a saúde financeira do fundo de pensão, equacionar as dívidas junto aos bancos comerciais, aos grandes fornecedores, e aí então chegar aos bonholders e por último aos acionistas.

E a Anatel?, a maior credora, com R$ 13 bilhões em multa? (Agora, cobrando dívida de R$ 20 bilhões).

“Que crime essa empresa cometeu?” pergunta, para ter tamanho volume de multas aplicadas?”

Tanure espera uma negociação equilibrada e justa por parte da União, para que esses recursos possam mesmo ser revertidos em investimentos em banda larga. Torce também para que avance a desregulamentação do setor, e que seja aprovada a nova lei que acaba com a concessão de telefonia, diminuindo as obrigações e os custos da Oi. Com tudo isso, ele diz: “Dinheiro não faltará”.

Nelson Tanure

Fonte: Tele Síntese

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